"Ao insistir na farsa de Moro, a Globo continua na sua cruzada criminosa contra a democracia", escreve Milton Alves
O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) sofreu um pesado revés político e de imagem com a revelação de seus ganhos astronômicos no escritório jurídico da norte-americana Alvarez & Marsal — que cuida da recuperação judicial de empresas envolvidas na ofensiva da então operação Lava Jato (2014-2019) contra a economia nacional.
Segundo o próprio Moro, durante 12 meses, ele amealhou o equivalente a R$ 3,7 milhões na Alvarez & Marsal. “Basicamente eram 45 mil dólares por mês. Longe de enriquecer”, afirmou em uma live com o deputado Kim kataguiri (DEM-SP), líder do Movimento Brasil Livre (MBL), grupo que atua como tropa de choque de aluguel na pré-campanha de Sergio Moro à presidência da República.
O mega salário de Sergio Moro, R$ 10 mil reais por dia, materializa um escandaloso caso de “revolving door” (porta giratória), ou em bom português, o ex-juiz trocou de lado do balcão: Moro, que se projetou nacionalmente às custas da Lava Jato, agindo com métodos depois considerados ilegais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – ele foi considerado um juiz parcial pela suprema corte -, passou a atuar como consultor da Alvarez & Marsal, dispondo de informações privilegiadas e sigilosas da situação das empresas investigadas e criminalizadas pela operação.
Porta giratória e investigação do TCU
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