quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Diferença entre Espiritualidade e religião
Texto do Professor Guido Nunes Lopes, Bacharel em Física pela Universidade Federal do Amazonas (FUAM), Mestre em Física pela Universidade de São Paulo e Doutor em Ciências da Energia Nuclear na Agricultura pelo Centro de Energia Nuclear da Universidade de São Paulo.
A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro"..
A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.
A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência..
A religião se ocupa com o fazer.
A espiritualidade se ocupa com o Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.
A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Ainda é tempo de replantar flores....
Segue parte de um texto de Flávio Maroja Ribeiro, o Fuba:
Certa ocasião um repórter perguntou ao Dalai Lama: “o que te mais surpreende na humanidade?”. E ele respondeu: “o homem... porque perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem dinheiro para recuperar a saúde”. “E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro”. “E vivem como nunca fossem morrer... e morrem como nunca tivessem vividos”. A humanidade caminha como a teoria do Lama e as conseqüências certamente são catastróficas. Ninguém, ou quase ninguém pensa na coletividade como uma forma de compartilhar suas vidas e experiências se voltando apenas para o imediatismo.
O sistema capitalista tem aos poucos deteriorado o nosso planeta e gradativamente perdemos a consciência do quanto está ficando perigoso para as futuras gerações. Crescemos assustadoramente em passos cada vez mais largos, sem nenhum planejamento e preocupação em relação à preservação do meio ambiente. A natureza tem dado as suas respostas e sua revolta está ficando cada vez maior. O homem perdeu a noção de solidariedade, amizade, carinho e amor. Por conta disso está ficando cada vez mais egoísta e individualista. As famílias estão cada vez mais dispersas e enclausuradas em seus quartos, televisões e computadores. Aos poucos a socialização e a naturalidade da comunicação estão desaparecendo. No campo da política, essência fundamental para a construção da humanidade, perdeu-se o respeito e a consistencialidade daquilo que ela representa. Os vínculos são pessoais e os poderes cada vez mais vislumbram suas próprias vontades. O sistema está corrompido há séculos. Vivemos uma mentira onde a ambição pelo dinheiro cada dia destrói mais os conceitos de vida.Nessa perspectiva tecnológica e globalizada, a verdade é que nos tornamos cada vez mais virtuais e desprovidos de sentimentos fundamentais para a continuidade do mundo. A natureza reclama! O Planeta sobrevive adoecido pelas atitudes imediatistas do homem. Perdemos a noção do quanto estamos sendo nocivos para com o universo. Até quando a Terra resistirá?
A ética do bem social solapada pelo mal corruptor do capitalismo
Do texto de Frei Betto intitulado Dimensão holística da ética, destaco os seguintes parágrafos para reflexão:
Para Kant, a grandeza do ser humano não reside na técnica, em subjugar a natureza, e sim na ética, na capacidade de se autodeterminar a partir da própria liberdade. Há em nós um senso inato do dever e não deixamos de fazer algo por ser pecado, e sim por ser injusto. E nossa ética individual deve se complementar pela ética social, já que não somos um rebanho de indivíduos, mas uma sociedade que exige, à boa convivência, normas, leis e, sobretudo, cooperação de uns com os outros.
Hegel e Marx acentuaram que a nossa liberdade é sempre condicionada, relacional, pois consiste numa construção de comunhões, com a natureza e os nossos semelhantes. Porém, a injustiça torna alguns dessemelhantes.
Nas águas da ética judaico-cristã, Marx ressaltou a irredutível dignidade de cada ser humano e, portanto, o direito à igualdade de oportunidades. Em outras palavras, somos tanto mais livres quanto mais construímos instituições que promovam a felicidade de todos.
A filosofia moderna fez uma distinção aparentemente avançada e que, de fato, abriu novo campo de tensão ao frisar que, respeitada a lei, cada um é dono de seu nariz. A privacidade como reino da liberdade total. O problema desse enunciado é que desloca a ética da responsabilidade social (cada um deve preocupar-se com todos) para os direitos individuais (cada um que cuide de si).
Essa distinção ameaça a ética de ceder ao subjetivismo egocêntrico. Tenho direitos, prescritos numa Declaração Universal, mas e os deveres? Que obrigações tenho para com a sociedade em que vivo? O que tenho a ver com o faminto, o excluído e o meio ambiente?
Daí a importância do conceito de cidadania. Os indivíduos são diferentes e numa sociedade desigual são tratados segundo sua importância na escala social. Já o cidadão, pobre ou rico, é um ser dotado de direitos invioláveis, e está sujeito à lei como todos os demais.
O capitalismo associa liberdade ao dinheiro, ou seja, ao consumo. A pessoa se sente livre enquanto satisfaz seus desejos de consumo e, através da técnica e da ciência, domina a natureza. A visão analítica não se pergunta pelo significado desse consumismo e pelo sentido desse domínio.
Agora, a humanidade desperta para os efeitos nefastos de seu modo de subjugar a natureza: o aquecimento global faz soar o alarme de um novo dilúvio que, desta vez, não virá pelas águas, e sim pelo fogo, sem chances de uma nova Arca de Noé.
A recente consciência ecológica nos amplia a noção de ethos. A casa é todo o Universo. Lembrem-se: não falamos de Pluriverso, mas de Universo. Há uma íntima relação entre todos os seres visíveis e invisíveis, do macro ao micro, das partículas elementares aos vulcões. Tudo nos diz respeito e toda a natureza possui a sua racionalidade imanente.
Segundo Teilhard de Chardin, o princípio da ética é o respeito a todo o criado para que desperte suas potencialidades. Assim, faz sentido falar agora da dimensão holística da ética.
O ponto de partida da ética foi assinalado por Sócrates: a polis, a cidade. A vida é sempre processo pessoal e social. Porém, a ótica neoliberal diz que cada um deve se contentar com o seu mundinho.
Mas fica a pergunta de Walter Benjamin: o que dizer a milhões de vítimas de nosso egoísmo?
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
O que construímos é reflexo do que somos
Quem não sabe cultivar flores por dentro não saberá fazer o mesmo lá fora... sequer saberá o que é um jardim... Construirá edifícios sempre mais altos apenas para serem mais altos... Impedirá o ar de se deslocar e o sol de brilhar... Pensará em destruir a história para ganhar dinheiro agora.... Formará um mundo cinza de concreto para rostos anônimos ...
Carlos Antonio Fragoso Guimarães
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Fugimos da solidão para fugir de nós mesmos
"A gente foge da solidão quando tem medo dos próprios pensamentos”.
Érico Veríssimo
"A vida precisa do vazio: a lagarta dorme num vazio chamado casulo até se transformar em borboleta. A música precisa de um vazio chamado silêncio para ser ouvida. Um poema precisa do vazio da folha de papel em branco para ser escrito. E as pessoas, para serem belas e amadas, precisam ter um vazio dentro delas. A maioria acha o contrário; pensa que o bom é ser cheio. Essas são as pessoas que se acham cheias de verdades e sabedoria e falam sem parar. São umas chatas quando não são autoritárias. Bonitas são as pessoas que falam pouco e sabem escutar. A essas pessoas é fácil amar. Elas estão cheias de vazio. E é no vazio da distância que vive a saudade...”
Rubem Alves
domingo, 30 de outubro de 2011
O intelecto é mero instrumento para melhor viver a beleza
"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria
sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".
Rubem Alves
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
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