quarta-feira, 15 de julho de 2020

Guedes e Bolsonaro preparam, para a alegria da golpista Elite do Atraso e seus militares autoritários, o fim do salário mensal e novo imposto



Governo Bolsonaro prepara o fim do salário mensal e novo imposto

Para a equipe de Paulo Guedes, os trabalhadores informais serão mais facilmente absorvidos pelo mercado se puderem receber por hora trabalhada

Foto: Agência Brasil
Jornal GGN A equipe econômica do “Chicago boy” Paulo Guedes tem um plano para resolver a questão dos mais de 38 milhões de brasileiros que estão na informalidade. A ideia é apresentar ao Congresso um pacote de reformas que inclui o fim da contribuição patronal, a criação de um novo imposto e o fim do regime de trabalho que garante um salário mensal.
Para o governo Bolsonaro, os trabalhadores informais serão mais facilmente absorvidos pelo mercado se puderem receber por hora trabalhada.
Hoje, no Brasil, já existe o trabalho pago por hora, aprovado na reforma trabalhista do governo Temer, que criou o chamado “trabalho intermitente”. A questão é que, neste regime, não é possível que o contrato seja contínuo e sem intervalos. Daí a proposta de Guedes para ampliar a hora trabalhada.
De acordo com o UOL desta quarta (15), a proposta original previa que sequer existiria o custo das férias remuneradas, 13º salário e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para este trabalhador. Mas, para atenuar as críticas que a proposta sofrerá no Congresso, a equipe de Guedes considera calcular os valores desses benefícios (que são constitucionais!) proporcionalmente, com base nas horas trabalhadas.
Na mesma esteira, Guedes pretende extinguir a contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de salários. E, para substituir esses recursos, a equipe pensa em criar um novo imposto sobre transações digitais, algo similar à CPMF. “As alíquotas ainda estão em definição”, diz o UOL.
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