Colunista Bruno Boghossian faz referência ao recuo do ministro Eduardo Pazuello, que disse nunca ter recomendado o tratamento precoce à base de cloroquina contra a Covid-19. A cloroquina "é a peça simbólica que comprova a ação devastadora do governo Jair Bolsonaro na pandemia", diz
247 - "O general recuou. Depois que autoridades afirmaram mais uma vez que não há remédio eficaz contra o coronavírus, Eduardo Pazuello disse que nunca recomendou aquilo que o próprio governo chama incansavelmente de 'tratamento precoce'", afirma Bruno Boghossian em coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo.
A cloroquina "é a peça simbólica que comprova a ação devastadora do governo Jair Bolsonaro na pandemia", continua. "O presidente e seus auxiliares fizeram a opção por um protocolo de tratamento fantasioso, que sufocou os esforços pela vacinação dos brasileiros e até o fornecimento de material básico para a sobrevivência dos doentes".
De acordo com o colunista, "ao longo da pandemia, o presidente fez campanha para que a cloroquina fosse usada no lugar dos imunizantes que ele trabalhava para sabotar".
"A covardia de Pazuello mostra que ele talvez tenha medo de perder o cargo ou de ser processado", diz Boghossia em referência ao lobbys para o tratamento precoce com a cloroquina, sem comprovação científica. "A desfaçatez de Bolsonaro sugere que ele confia na impunidade".
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