sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Modelo chileno de aposentadoria tão amado por Paulo Guedes e que Bolsonaro quer copiar, será reformado no país após protestos da população


Jornal GGN – O presidente chileno, Sebastián Piñera, decidiu reformar o sistema previdenciário depois dos protestos em massa. Segundo o anúncio feito na quarta (15), o governo irá criar um fundo solidário e aumentar a participação dos empregadores de duas formas. A estimativa é a de que os benefícios cresçam em 30%.
O presidente enviará ao Congresso um projeto que fará o sistema de aposentadoria, hoje capitalizado, se sustentar em três pilares: um financiado pelo Estado; outro, o Pilar Individual de Poupança, com contribuição dos trabalhadores e empregadores; e, por último, o Pilar de Poupança Coletiva e Solidária, sustentado por empregadores com uma contribuição inicial do Estado.
Os empregadores terão de aumentar a participação em 6%, sendo 3% adicionais para o fundo coletivo solidário, e outros 3% para a poupança individual. Os valores serão adicionados aos atuais 10% de colaboração, para complementar a renda do aposentado.
O Fundo de Poupança Coletiva e Solidária tem tem uma contribuição do Estado, que irá se somar à aposentadoria que o trabalhador financia com recursos próprios, com o objetivo de beneficiar mulheres, a classe média e idosos com forte dependência, informou O Globo.
Segundo o presidente, o “Chile tem sido injusto com nossos adultos mais velhos”. “Esta nova reforma representa uma mudança estrutural e cria um novo sistema de aposentadoria.”
Em 2019, o GGN foi ao Chile com a repórter Patricia Faermann para entender como funciona o modelo de previdência capitalizada, que inspira o governo Bolsonaro. O ministro Paulo Guedes já afirmou que ainda não desistiu de aprovar a capitalização da aposentadoria dos brasileiros. Confira abaixo o documentário sobre o tema:


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