O presidente da OAB comentou o blefe do ex-juiz e disse que Sergio Moro usava o cargo para “aniquilar a independência da Polícia Federal e ainda banca o chefe da quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas”.
Do DCM:

Não prosperou a intenção do Ministério Público Federal de Brasília de tomar as dores de Sergio Moro e tentar processar o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz.
No ano passado, Moro telefonou para autoridades amigas para dizer que iria destruir as provas de conversas encontradas com os hackers que grampearam a Lava-Jato.
Que ficassem tranquilos, porque todos os citados nas conversas, e que não estavam sob investigação, seriam protegidos pela decisão do ex-juiz de eliminar as provas. Claro que o ex-juiz estava tentando fazer o que qualquer Weintraub sabe que ele não poderia, que aquilo era crime.
O presidente da OAB comentou o blefe do ex-juiz e disse que Sergio Moro usava o cargo para “aniquilar a independência da Polícia Federal e ainda banca o chefe da quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas”.
O Ministério Público agiu por conta (imagina-se que sim), em defesa do ex-juiz, e acusou Santa Cruz de calúnia. Pois agora o juiz substituto Rodrigo Parente, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal, rejeitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal.
Não li ainda o argumento do juiz. Santa Cruz disse que Moro agia como chefe, e não que era chefe de quadrilha. É o que deve ter determinado o arquivamento do processo.
Na Lava-Jato, por exemplo, as mensagens vazadas mostram que Moro agia como chefe de Dallagnol, mas não era o chefe.
Mas não ficamos sabendo até hoje se o ministro (que não tinha nada com a investigação sobre os hackers) cometeu o delito de ouvir conversas que não deveria ter ouvido.
No ano passado, Moro telefonou para autoridades amigas para dizer que iria destruir as provas de conversas encontradas com os hackers que grampearam a Lava-Jato.
Que ficassem tranquilos, porque todos os citados nas conversas, e que não estavam sob investigação, seriam protegidos pela decisão do ex-juiz de eliminar as provas. Claro que o ex-juiz estava tentando fazer o que qualquer Weintraub sabe que ele não poderia, que aquilo era crime.
O presidente da OAB comentou o blefe do ex-juiz e disse que Sergio Moro usava o cargo para “aniquilar a independência da Polícia Federal e ainda banca o chefe da quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas”.
O Ministério Público agiu por conta (imagina-se que sim), em defesa do ex-juiz, e acusou Santa Cruz de calúnia. Pois agora o juiz substituto Rodrigo Parente, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal, rejeitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal.
Não li ainda o argumento do juiz. Santa Cruz disse que Moro agia como chefe, e não que era chefe de quadrilha. É o que deve ter determinado o arquivamento do processo.
Na Lava-Jato, por exemplo, as mensagens vazadas mostram que Moro agia como chefe de Dallagnol, mas não era o chefe.
Mas não ficamos sabendo até hoje se o ministro (que não tinha nada com a investigação sobre os hackers) cometeu o delito de ouvir conversas que não deveria ter ouvido.
Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre, autor de “Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim) - https://www.blogdomoisesmendes.com.br/
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