segunda-feira, 22 de maio de 2023

Presidente da cínica CPI do MST dos representantes do Agronegócio, o bolsonarista Zucco é investigado por incentivar atos antidemocráticos golpistas

 

O deputado foi investigado no ano passado por supostamente apoiar o fechamento de estradas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições

Tenente Coronel Zucco

Tenente Coronel Zucco (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

247Escolhido para presidir a CPI do MST, o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) está sendo investigado pela Polícia Federal, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeitas de ter incentivado atos antidemocráticos no ano passado, após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, encaminhou uma representação ao Ministério Público Federal contra Zucco, solicitando a continuação das investigações pela PF. A representação alega que o parlamentar estaria envolvido em crimes ao patrocinar e incentivar atos antidemocráticos, tanto no Rio Grande do Sul quanto em Brasília.

No ano passado, Zucco já havia sido investigado por supostamente apoiar o fechamento de estradas após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições. Suas postagens nas redes sociais, feitas após as eleições, também estão sob investigação.

O caso foi encaminhado ao ministro pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) sediado em Porto Alegre, devido às diversas investigações relacionadas ao tema no Supremo.

Em uma publicação nas redes sociais no sábado, o parlamentar atribuiu a investigação a uma suposta motivação política, sugerindo que a decisão do STF ocorreu na mesma semana em que ele assumiu a presidência da CPI do MST, que investigará invasões de propriedades privadas. Zucco afirmou não ter preocupações jurídicas e acredita que seja uma resposta política ao trabalho que realizará à frente da CPI.



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