segunda-feira, 26 de junho de 2023

Congressistas acionam CMN contra (o bolsonarista e agente dos banqueiros) Campos Neto (o sabotador da economia nacional)

 

Parlamentares pedem a exoneração do titular do BC por descumprimento dos objetivos da instituição

Jornal GGN:

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. | Foto: Geraldo Magela/Agência Senado


O Conselho Monetário Nacional (CMN) recebeu, nesta semana, pelo menos dois pedidos de afastamento contra o atual presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. 

As ações têm como plano de fundo a manutenção da taxa de juros de 13,75%, pelo Comitê de Política Monetária (Copom), anunciada na última terça-feira (21). 

No dia (22), o presidente Lula (PT) chegou a afirmar que Campos Neto “joga contra a economia brasileira, já que a taxa foi mantida, mesmo em meio a melhora nos indicadores econômicos. 

Na ocasião, o petista cobrou medidas ao Senado em relação ao presidente do BC. “Eu tenho cobrado dos senadores. Foram os senadores que colocaram esse cidadão lá”. 

Campos Neto sabota o Brasil


Um dos pedidos encaminhado ao CMN é de autoria da senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA). Segundo documento, Campos Neto deve ser afastado do cargo devido ao “comprovado e recorrente desempenho insuficiente para o alcance dos objetivos da instituição”.

De acordo com Lobato, a manutenção da taxa de juros deixou evidente a “clara atuação política do presidente do BC no sentido de prejudicar o atual governo, ao impossibilitar maior crescimento econômico e, com isso, inviabilizar uma maior entrega de políticas públicas”. 

É fundamental ajustar nossa política monetária. Conto com o apoio dos colegas senadores. Campos Neto sabota o Brasil“, afirmou a parlamentar, por meio de publicação nas redes sociais.

“O Brasil não pode esperar”


Já em ofício enviado ao CMN, na quinta-feira (22), o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) defende a possibilidade de pedir a exoneração de Campos Neto ao Senado, por descumprimento dos objetivos do BC. 

Fica parecendo, cada vez mais, que Roberto Campos Neto e o Banco Central não estão agindo de forma técnica ao manter, pela sétima vez consecutiva, os juros em patamar tão elevado, mas, sim, agindo politicamente para travar a economia brasileira e sabotar o governo do presidente Lula”, escreveu.

O deputado também criticou o comunicado no qual o Copom pede “paciência e cautela”. “O Banco Central exige paciência, mas o Brasil não pode esperar. As empresas que estão quebrando não podem esperar, as famílias endividadas não podem esperar, diversos setores da economia em retração não podem esperar”, continuou Lindbergh. 

Não podemos mais ‘ter paciência’ com um presidente do Banco Central que está comprometendo de forma direta o futuro do País”, completou.

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