Do Jornal GGN:
Favreto foi absolvido, o processo contra ele arquivado, mas a Lava Jato, com ajuda do TRF-4, conseguiu manter Lula preso até a eleição de Jair Bolsonaro e a nomeação de Sérgio Moro para Ministro da Justiça.
No artigo “Spoofing: as manobras para impedir a libertação de Lula”, mostramos as manobras dos procuradores da Lava Jato, acumpliciados com desembargadores do TRF-4 e com a Procuradoria Geral da República para impedir que o desembargador Rogério Favreto concedesse um habeas corpus para libertação de Lula.
Nos diálogos, confere-se a enorme promiscuidade existente entre algusn desembargadores e o MPF. Diz uma das procuradoras:
2:34:56 Monique Não é o Thompson Flores que era do MPF e que, em seus votos, só cópia os pareceres do MPF?
Na época, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz era presidente do Tribunal Federal Regional da 4a Região. Ele ficou conhecido também por ter dado sentença em poucos dias, em processo com milhares de páginas. Pelos diálogos, fica-se sabendo que limitou-se a encomendar a súmula aos próprios procuradores.
A decisão do Corregedor Nacional de Justiça, Humberto Martins, foi clara.
Ou seja, a atuação de Deltan Dallagnol e dos desembargadores João Pedro Gebran Neto e do juiz Sérgio Moto foi em cima de uma decisão legal de Favretto. Em relação a Moro e Gebran, limita-se a dizer que agiram de boa fé.
Apela-se então ao Supremo Tribunal Federal e o caso cai com o Ministro Luís Roberto Barroso.
A sentença rebate o MPF em outros itens:
De nada adiantou o procedimento correto de Favreto e a coragem de enfrentar a onda punitiva. Ele foi absolvido, o processo contra ele arquivado, mas a Lava Jato conseguiu manter Lula preso até a eleição de Jair Bolsonaro e a nomeação de Sérgio Moro para Ministro da Justiça.
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