De acordo com a jornalista, é 'hora de questionar essa narrativa de que toda vitória na Câmara é de Athur Lira e toda derrota é do Planalto'
247 - A jornalista do 247 Helena Chagas questionou a interpretação de jornalistas da imprensa tradicional sobre a aprovação da Medida Provisória (MP 1154/2023), que reestrutura os ministérios. De acordo com a jornalista, não se pode atribuir o resultado da votação apenas ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Ela reforçou que as articulações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aliados foram determinantes para o placar de 337 votos favoráveis e 125 contrários ao texto.
"Gente, não estou dizendo que o governo não continue em situação instável na Câmara, sem base consolidada. Mas dizer q a aprovação de uma MP por 337 votos — q muita gente dizia q seria derrotada — não é vitória do Planalto é forçar muito a barra. Parte da mídia apostou na derrota e errou, comprou a conversa de Lira — q é uma boa fonte. Simples assim. Hora de questionar essa narrativa de q toda vitória q ocorre na Câmara é de Lira. E q toda derrota é do Planalto. Menas, menas…", escreveu a jornalista no Twitter.
Se o projeto não fosse aprovado, Lula continuaria com a estrutura ministerial anterior, de 23 e não 37 ministérios. A aprovação representou vitória do governo nas articulações. Mas algumas partes do projeto ainda enfrentam resistência de ativistas e de ministros como Sonia Guajajara (Povos Indígenas).
Pelo projeto, o Ministério da Justiça e não a pasta dos Povos Indígenas é que fará a demarcação de terras. Também retira o Cadastro Ambiental Rural do Ministério do Meio Ambiente e deixa-o com o Ministério da Gestão.
Três sistemas de informações sobre saneamento saem da pasta do Meio Ambiente e vão para a das Cidades. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deixa de ser unicamente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e também passa a ser administrada pelo Ministério da Agricultura.
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