Ação acontece por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF

GGN. - A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta terça-feira (23) mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários bolsonaristas que defenderam um golpe de Estado em mensagens compartilhadas no aplicativo de mensagens Whatsapp.
A ação acontece por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.
Além das buscas, os empresários envolvidos devem ter suas contas bancárias bloqueadas, assim como suas redes sociais. Os bolsonaristas também terão quebra no sigilo bancário e deverão prestar depoimento.
As tais mensagens são de um grupo de Whatsapp intitulado “Empresários e Política” e vieram a público na semana passada, após publicação da coluna do jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles.
Nas conversas, o empresário José Koury, proprietário do shopping Barra World, no Rio de Janeiro, afirmou que preferia uma ruptura caso o ex-presidente Lula (PT) fosse eleito no pleito de outubro. A ação foi apoiada por outros integrantes do grupo.
Além de Koury, também são alvos da operação desta terça Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da administradora de shoppings Multiplan; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca Mormaii; além dos empresários Luiz André Tissot e Meyer Joseph Nigri.
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