sexta-feira, 8 de julho de 2022

Desmatamento recorde (com incentivo bolsonarista) amplia isolamento internacional do Brasil, diz Míriam Leitão

 

Dados sobre o aumento do desmatamento no Brasil foram seguidos por uma resolução do parlamento europeu que responsabiliza Jair Bolsonaro pelo aumento da violência na Amazônia

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(Foto: Reprodução/TV Globo | Reuters)

247Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que os alertas de desmatamento para junho tiveram o pior desempenho da série histórica, com 1120 quilômetros de área desmatada. Segundo a coluna da  jornalista Míriam Leitão, de O Globo, “o acumulado até agora do ano, que no desmatamento é calculado de agosto a julho, tem 7104 quilômetros de desmatamento”. 

Os dados são seguidos por uma resolução do parlamento europeu que “cita nominalmente" Jair Bolsonaro como responsável pelo aumento do desmatamento e da violência na Amazônia, o que aumenta ainda mais o isolamento internacional do Brasil. 

“Segundo Marcio Astrini, coordenador do Observatório do Clima, está na mesma tendência dos números do ano passado, que foi o maior desmatamento desde 2006. Com a diferença que naquele ano, há dezesseis anos, o desmatamento estava em queda e havia uma política de lutar contra o crime. O que espanta agora, diz Astrini, é que com todos os escândalos, com a morte de Dom e Bruno nada de novo acontece no governo”, destaca a jornalista. 

“E o governo Bolsonaro foi condenado ontem de forma muito dura por uma resolução do parlamento europeu, por 362 votos, e apenas 16 contra, houve 200 abstenções. A resolução cita nominalmente Bolsonaro pela violência na Amazônia", observa Míriam Leitão.

“A resolução diz que é urgente que o Brasil cumpra os compromissos do acordo de Paris e cumpra as condições para a entrada na OCDE. Ou seja, aumenta ainda mais o isolamento de Bolsonaro no mundo, ao ser condenado nominalmente pelo parlamento europeu pela sua retórica e pela sua política de estímulo à destruição”, completa.

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