domingo, 7 de março de 2021

Pela imprensa internacional ficamos sabendo que Eduardo Bolsonaro estava em reunião que articulou ataque ao Capitólio nos EUA, conforme afirma o jornalista americano Seth Abramson

 O jornalista investigativo norte-americano Seth Abramson afirma que há provas significativas de que a equipe de Trump procurou ajuda de um “aliado estrangeiro” através do filho de Jair.

Do Diário do Centro do Mundo:

 

Eduardo Bolsonaro com Ivanka Trump, sua mulher e a bebê na Casa Branca em janeiro

Mike Lindell é CEO da fábrica de travesseiros My Pillow, apoiador e conselheiro de Donald Trump.

Com bigode de galã de novela mexicana, ex-junkie, ele ficou famoso por promover um óleo extraído de uma planta como cura da covid-19 e por financiar a usina de contestações do resultado da eleição nos EUA em 2020.

Está sendo processado pela Dominion por espalhar fake news de fraudes nas urnas a favor de Biden e foi banido do Twitter por inventar que a invasão do Capitólio foi obra de antifas infiltrados.

Na verdade, suas digitais estão no caso.

site Proof deu uma matéria neste sábado sobre o papel de Lindell na tentativa de golpe em Washington no dia 6 de janeiro.

“Com uma nova reportagem de Olivia Little da Media Matters sobre sobre quem Mike Lindell encontrou na noite de 5 de janeiro e, além disso, sobre as pessoas com quem passou os ‘dois dias’ anteriores ao Dia da Insurreição, a lista dos presentes no infame ‘conselho de guerra’ de Trump na ‘residência privada’ no Trump International Hotel está agora crescendo a um nível que ninguém poderia ter previsto”, diz o autor, Seth Abramson.

De acordo com Abramson, escritor e colunista da Newsweek com passagem por CNN, BBC e CBS, esse time de 20 figurões arquitetou a revolta na capital americana.

Um deles era Eduardo Bolsonaro.

Eduardo Bolsonaro e o empresário trumpista e golpista Michael Lindell

Abramson afirma que há provas significativas de que a equipe de Trump procurou ajuda de um “aliado estrangeiro” através do filho de Jair.

Michael Lindell relatou que se encontrou com “o filho do [presidente brasileiro Jair] Bolsonaro na noite passada”.

Falou isso em 6 de janeiro, o que significa que teria cruzado com Eduardo na “residência privada” de Trump.

Eduardo esteve nos EUA na época, oficialmente se despedindo do ídolo Trump.

Visitou a Casa Branca a convite de Ivanka Trump, filha do ex-mandatário, acompanhado da mulher, Heloisa, do bebê Geórgia, e de Nestor Forster, embaixador do Brasil nos EUA.

Nas redes sociais, publicou uma foto com Ivanka.

“Ocasião para reforçar os laços entre os nossos países e para uma agradável conversa”, escreveu.

Postou também uma foto com Lindell em Washington.

“Prazer em conhecer Michael Lindell, ex-drogado e hoje empresário de sucesso nos EUA”, escreveu no Twitter.

Presidente da comissão de Relações Exteriores da Câmara, Eduardo Bolsonaro nunca condenou a insurreição.

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