terça-feira, 9 de março de 2021

Fachin mostrou suas reais intenções de proteger Moro e a Lava Jato ao tentar impedir julgamento da suspeição de Moro e pede adiamento da sessão da Segunda Turma do STF

 Edson Fachin decidiu no início da tarde desta terça-feira pedir o adiamento da sessão da Segunda Turma do STF convocada por Gilmar Mendes para julgar a suspeição de Moro. Ele mandou o pedido para que o presidente do STF, Luiz Fux, resolva a divergência

(Foto: ABr)

247 - Após o anúncio de que a Segunda Turma colocaria em julgamento a suspeição do ex-juiz Sergio Moro na condenação do ex-presidente Lula, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu no início da tarde desta terça-feira pedir o adiamento desse julgamento e o envio do caso para o presidente do STF Luiz Fux resolver a divergência.  A informação é do jornal O Globo. 

A alegação de Fachin é que com sua decisão desta segunda-feira (9) de anulação dos processos da Lava Jato de Curitiba, não haveria mais razão para julgar a suspeição de Moro. Gilmar Mendes deve insistir na sessão da Segunda Turma pelo julgamento do caso. A exclusão do processo da pauta depende do ministro Gilmar Mendes, que é o presidente da turma. Além disso, Gilmar também tem poder sobre o processo porque o habeas corpus da defesa do petista contra Moro já teve o julgamento iniciado, mas foi interrompido por pedido dele no fim de 2018. A maneira de Fachin impedir a sessão é recorrer a Fux.

 A informação é do jornal O Globo. 

Moro é acusado de agir arbitrariamente para sentenciar o ex-presidente Lula no âmbito da operação Lava Jato. Na segunda, após anular as condenações de Lula, Fachin declarou que o processo de suspeição de Moro tinha o perdido o objeto e não precisava mais ser julgado --com isso, buscava proteger as investigações da Lava-Jato de eventuais impactos caso Moro fosse considerado suspeito

A reportagem ainda acrescenta que a decisão de Fachin acirra a disputa com o ministro Gilmar Mendes, da ala anti-Lava-Jato do STF.Gilmar Mendes havia pedido vista e segurava o julgamento da suspeição de Moro há meses, mas decidiu recolocar em julgamento após a entrada do ministro Kássio Marques, por ter certeza que seria anulada a condenação de Lula.

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