terça-feira, 9 de março de 2021

Lewandowski acompanha Gilmar pela suspeição de Moro e dá uma lição aos antigos pretensos heróis da Lava Jato

 

O ministro Ricardo Lewandowski antecipou seu voto após o pedido de vista pelo ministro Nunes Marques e definiu suspeição de Sergio Moro contra Lula. Ainda precisam votar Nunes Marques e Carmen Lúcia

(Foto: © Antonio Cruz/Agência Brasil)

247O ministro Ricardo Lewandowski, da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta terça-feira, 9, pela suspeição do ex-juiz da Lava Jato de Curitiba, Sergio Moro, acerca dos processos contra o ex-presidente Lula (PT). Assim, já são dois votos pela suspeição do ex-juiz; Gilmar Mendes também foi favorável à suspeição.

Em sua decisão, Lewandowski destacou que "Lula foi submetido a uma verdadeiro simulacro de ação penal" e citou magistrados e processualistas italianos. “Eu tenho dito que toda vez que vou para o exterior, trago de volta perplexidade da comunidade jurídica internacional sobre esse processo do ex-presidente Lula”, reforçou o ministro.

Lewandowski votou pela suspeição de Moro decretando a nulidade de todos os seus atos desde o início. “Eu invalido totalmente essa ação penal”. “E adiro também à proposta de que o ex-juiz arque com as custas processuais”, destacou.

Votou contra o ministro Edson Fachin, que mais cedo tentou uma manobra para que o caso não fosse julgado nesta terça pela Corte, enquanto o ministro Kássio Nunes Marques, indicado por Jair Bolsonaro ao STF, pediu vista para analisar o processo.

Diante do pedido de vista de Nunes Marques, a ministra Cármen Lúcia optou por aguardar o voto do colega para, aí sim, declarar o seu próprio voto. Com isso, o placar fica indefinido.

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