sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Militar golpista e autoritário, ex-assessor do GSI no governo Bolsonaro, coronel pede ditadura militar, ameaça Dino e diz que militares da ativa estavam entre os terroristas

 

"Brasília está agitada com a ação dos patriotas. Excelente oportunidade para as FA entrarem no jogo", postou José Placídio Matias dos Santos no dia 8, que também disse que "centenas de militares da ativa" participaram dos atos terroristas do dia da infâmia, ou intentona fascista, em 8 de janeiro.

www.brasil247.com - José Placídio Matias dos Santos

José Placídio Matias dos Santos (Foto: Reprodução)

247O coronel do Exército José Placídio Matias dos Santos, assessor no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante três anos do governo de Jair Bolsonaro (PL), pediu golpe pelas redes sociais.

Além disso, ele ameaçou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), e confirmou que "centenas de militares da ativa" participaram dos atos terroristas promovidos por bolsonaristas em Brasília no último dia 8.

No dia 8, José Placídio dos Santos publicou uma mensagem direcionada ao comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, pregando insubordinação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "General Arruda, o Brasil e o Exército esperam que o senhor cumpra o seu dever de não se submeter às ordens do maior ladrão da história da humanidade. O senhor sempre teve e tem o meu respeito. Força!".

"Brasília está agitada com a ação dos patriotas. Excelente oportunidade para as FA entrarem no jogo, desta vez do lado certo. Onde estão os briosos coronéis com a tropa na mão?", escreveu também.

Após o Estado de S. Paulo jogar luz sobre suas postagens, o coronel apagou os conteúdos. 

No dia 9, diante de toda a destruição promovida pelos bolsonaristas, o coronel culpou supostos "esquerdistas baderneiros infiltrados".

"Será que o pessoal sabe que na manifestação de ontem em Brasília havia centenas de militares da ativa?", postou também. 

Sobre Flávio Dino, o ataque ainda incluiu tom homofóbico. "O ministro da justiça está se sentindo empodeirada [sic]. Tua purpurina vai acabar".

O Exército não se posicionou sobre o caso.

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