quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Cerco de Dallagnol a Toffoli: Deltan precisa ser preso antes de acabar de destruir as provas de seus delitos. Por Kiko Nogueira

DCM:




Nova leva de diálogos da Vaza Jato mostram Deltan Dallagnol mandando investigar o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, visto como inimigo da causa.

Dallagnol buscou informações sobre as finanças pessoais do atual presidente do STF e da mulher dele, Roberta Rangel, além de evidências que os ligassem a empreiteiras. 

“Caros, a OAS touxe a questão do apto do Toffoli?”, diz ele, em 13 de julho de 2016, aos procuradores que negociavam com a empresa acordo de colaboração.

“Que eu saiba não”, responde o promotor Sérgio Bruno Cabral Fernandes, de Brasília.
 
“Temos que ver como abordar esse assunto. Com cautela”, pede Dallagnol.

Recorreu à Receita Federal para levantar informações sobre o escritório de advocacia de Roberta.

Gilmar Mendes também estava na mira.

“Tem uma conversa de que haveria recebimentos cruzados pelas esposas do Toffoli e Gilmar”, conta Deltan ao procurador Orlando Martello.
“Tem mta especulação. Temos a prova disso na nossa base? Vc teve contato com isso?”
A Folha aponta que os magistrados STF não podem ser investigados por procuradores da primeira instância.
 
Segundo a Constituição, só com autorização do próprio tribunal, onde quem atua em nome do Ministério Público Federal é o procurador-geral da República.

Pelos critérios da operação que comandava com Sergio Moro, Dallagnol já estaria em cana. Preventiva na cabeça.

Já falei disso e repito aqui: se fosse o que prega, já teria pedido demissão.


Ele precisa ser preso, entre outros motivos, antes de terminar de destruir as provas de seus crimes.


Fosse o Brasil sério, estaria atrás das grades.

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