sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Manaus terá de importar oxigênio da Venezuela para aplacar crise em hospitais pela incompetência e necropolítica de Bolsonaro e seus cúmplices


 A estratégia foi confirmada pela própria fornecedora de oxigênio para os hospitais da capital, a White Martins, que já não dá conta da demanda atual

Jornal GGN A companhia White Martins, maior produtora de oxigênio no Brasil, não consegue mais dar conta da demanda da cidade de Manaus e já estuda importar o insumo da Venezuela, para aplacar a crise de abastecimento nos hospitais da capital. A informação foi confirmada pela própria empresa.

“A White Martins já identificou a disponibilidade de oxigênio em suas operações na Venezuela e neste momento está atuando para viabilizar a importação do produto para a região”, escreveu a fornecedora em comunicado divulgado nesta quinta (14) pela coluna Radar Econômico.

As redes sociais vivem uma comoção nesta quinta diante de inúmeros relatos e pedidos de ajuda da população de Manaus, que assiste ao drama de pacientes com Covid-19 e outras doenças que demandam oxigenação falecendo por asfixia.

A White Martins informou aos órgãos oficiais que não tem capacidade de produção para dar conta da demanda de Manaus. Somente nos últimos 15 dias, essa demanda cresceu cinco vezes, alcançando um volume de 70 mil metros cúbicos por dia, maior do que a capacidade máxima de fornecimento da empresa, que hoje está em 28 mil metros cúbicos na planta de Manaus.

A título de comparação, durante a primeira onda da pandemia de Covid-19, entre abril e maio de 2020, o consumo de oxigênio nos hospitais alcançou um pico de volume de 30 mil metros cúbicos por dia. Nesta quinta (14), o governador já informou que a demanda está em 75 mil metros cúbicos. “Segue crescendo fora de controle e qualquer previsibilidade”, diz a White Martins.

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