segunda-feira, 12 de julho de 2021

Gestão de Pazuello foi imoral e antiética, avalia MPF

 


Segundo a Procuradoria da República do Distrito Federal, Pazuello cometeu "negligência grave na ausência de adoção de providências imprescindíveis para a contenção da epidemia de covid-19"


Agência Brasil

Jornal GGN A gestão do general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde foi “gravemente ineficiente e dolosamente desleal”, ou seja imoral e antiética, avaliou o Ministério Público Federal (MPF), em ação de improbidade administrativa protocolada na semana passada.

Segundo a Procuradoria da República do Distrito Federal, Pazuello cometeu “negligência grave na ausência de adoção de providências imprescindíveis para a contenção da epidemia de covid-19”, principalmente no que diz respeito a vacinação da população.

“O conjunto dos fatos ora trazidos à apreciação do poder Judiciário constitui amostragem suficiente da gestão gravemente ineficiente e dolosamente desleal (imoral e antiética) do requerido Eduardo Pazuello”, diz o documento obtido pela TV Globo.

De acordo com os oito procuradores, que assinam o texto, “as atitudes adotadas pelo chefe da pasta da saúde o foram não com apoio em critérios técnicos, estudos científicos e necessidades prementes da população (que exigiriam diligência no planejamento para aquisição e distribuição de vacinas, kits de testes etc), mas, ao contrário, com base na aceitação acrítica (e injustificável) de orientações não técnicas e não-científicas de setores internos e externos ao governo federal”.

A partir disso, ação afirmou o dano etário de R$ 121.940.882,15 e pede o ressarcimento mais pagamento de multa de até duas vezes o valor do dano, assim como perda da função pública de Pazuello, a suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos e a proibição de contratar com o Poder Público.

Com informações do Uol.

Nenhum comentário:

Postar um comentário