Jornal GGN – Uma empresa que recebe, armazena e distribui vacinas contra o coronavírus, a VTC Operadora de Logística, está sendo investigada pela CPI da Covid por multiplicar o faturamento em contratos com o governo federal durante a gestão de Ricardo Barros no Ministério da Saúde.
De acordo com levantamento de O Globo no Portal da Transparência, a VTC Operadora obteve 70% a mais nos dois anos em que Barros, hoje líder do governo na Câmara, era ministro da Saúde, obtendo R$ 258 milhões entre maio de 2016 e março de 2018.
Ainda, 6 de 7 contratos que a empresa assinou junto ao Ministério da Saúde naquele período tiveram “dispensa de licitação”, que é uma forma de evitar que haja concorrência de outras empresas, alegando que somente aquela oferece o serviço especificado.
Na CPI da Covid, tanto a diretora-executiva da empresa, Andreia Lima, quanto Ricardo Barros devem ser convocados a prestar depoimento.
No governo atual de Jair Bolsonaro, na gestão de Luiz Henrique Mandetta na pasta, a mesma empresa fechou um contrato milionário, antes mesmo da pandemia, de R$ 21,9 milhões em 2019. Segundo reportagem da TV Globo, o ex-diretor de Logística da pasta, Roberto Ferreira Dias, assinou o contrato com valor 1.800% superior ao que foi recomendado por técnicos da pasta.
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