quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Fora Bolsonaro: haverá atos pela Democracia e contra Bolsonaro e seus seguidores golpistas em todo o país em 7 de setembro, inclusive em SP e em Brasília

 

Coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP) e líder do Fora Bolsonaro, Raimundo Bonfim diz que haverá atos em todo Brasil dia 7 de setembro. Em Brasília, será na Esplanada dos Ministérios às 16h. Em São Paulo, movimento quer fazer na Paulista e espera decisão da Prefeitura

Presidente da CMP, Raimundo Bomfim, e atos contra Jair Bolsonaro tanto em Brasília como em São Paulo

Presidente da CMP, Raimundo Bomfim, e atos contra Jair Bolsonaro tanto em Brasília como em São Paulo (Foto: Roberto Parizotti/Secom CUT | Mídia NINJA | Reprodução/Twitter)

247 - O coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, disse nesta quarta-feira (25), no programa Giro das 11 da TV 247 que estão mantidos os protestos contra Jair Bolsonaro marcados para o 7 de setembro - neste dia, bolsonaristas também farão manifestações. Em Brasília, será na Esplanada dos Ministérios às 16h. Em São Paulo, movimento quer fazer na Paulista e espera decisão da Prefeitura.

"Esperamos que no máximo hoje (25) ou amanhã (26) a gente tenha uma decisão. Ou é Paulista ou outro local, para que a gente possa botar o bloco na rua em São Paulo. Em Brasília e em outros estados e capitais estão se organizando as nossas manifestações no dia 7. O imbróglio é São Paulo", disse.

De acordo com o dirigente, os movimentos populares não aceitaram a decisão do governo de São Paulo, comandado por João Doria (PSDB), de deixar somente bolsonaristas fazerem o ato no próximo dia 7 - a Constituição determina que as prefeituras é quem resolvem locais de manifestações.

"Não é possível o governador deixar a sua polícia decidir quem faz o ato, porque a mesma polícia que vai decidir quem faz o ato é que tem entre seus membros convocações para ir de armas às manifestações", acrescentou Bomfim. 

Movimentos populares e boa parte da população estão aguardando com expectativa os atos marcados para o dia 7 porque eles acontecerão em um contexto no qual Jair Bolsonaro vem fazendo ameaças de golpe, ao criticar o Judiciário e as urnas eletrônicas, com o intuito de fazer a sociedade achar que as instituições atrapalham a sua governabilidade. 

Bolsonaro, no entanto, se vê cada vez mais acuado. Além de o país caminhar para mais um ano de estagnação econômica, ele foi incluído no inquérito das fake news por determinação do Supremo Tribunal Federal, que avança nas investigações sobre milícias digitais envolvendo blogueiros, políticos e empresários bolsonaristas. No Senado, avançaram as investigações da CPI da CPI - o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Omar Aziz (PSD-AM), já disse ter elementos suficientes para o indiciamento de Bolsonaro

Assista no Giro das 11:

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