Do Blog da Cidadania, citando jornais e revistas:
Situação de Bolsonaro se agrava, ele surta e incita seus fanáticos a cometerem NOVOS crimes de ameaças à PF após a corporação indiciá-lo
Do Blog da Cidadania, citando jornais e revistas:
Situação de Bolsonaro se agrava, ele surta e incita seus fanáticos a cometerem NOVOS crimes de ameaças à PF após a corporação indiciá-lo
Para perito contratado pela defesa de Appio, laudo da PF deveria ter sido classificado como inconclusivo
Jornal GGN. - Está possivelmente equivocado o laudo da Polícia Federal que orientou a Corregedoria do TRF-4 na ação que afastou cautelarmente o juiz Eduardo Appio da 13ª Vara Federal da Lava Jato. É o que indica o parecer assinado pelo especialista em fonética forense Pablo Arantes, que chamou atenção para a alta probabilidade da PF ter produzido um “falso positivo” no laudo.
O novo parecer, acessado pela reportagem do GGN e encaminhado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta segunda (5), comparou a voz real de Appio com a voz que foi registrada no vídeo gravado pelo filho do desembargador Marcelo Malucelli. Segundo Arantes, as vozes são similares em dois aspectos: (1) ambas as vozes são masculinas e (2) os indivíduos têm sotaque sulista.
Essas semelhanças, contudo, são insuficientes para que se afirme cabalmente que a voz na ligação feita ao filho do desembargador Malucelli tem probabilidade +3 (numa escala de -4 até +4) de ser a voz de Appio, ao contrário do que apontou o laudo da PF.
“(…) o teor do que é apresentado no Laudo não justifica a atribuição do nível +3 (…) meu melhor juízo é que os resultados relatados no Laudo são mais compatíveis com a atribuição do nível 0, que equivale à descrição verbal ‘o resultado nem corrobora nem contradiz a hipótese’“, apontou Arantes.
Pablo Arantes será entrevistado pelo jornalista Luis Nassif no programa TV GGN 20 Horas, ao vivo, nesta segunda. Clique aqui para salvar o link.
O pesquisador sublinhou que “se tomarmos a população combinada dos três estados da região sul, os falantes das amostras padrão e questionada são dois falantes em um universo de aproximadamente 15 milhões de pessoas. Levando em conta que as duas vozes fazem uso de um registro melódico relativamente mais baixo do que a média da população, esse número pode ser reduzido para aproximadamente 5 milhões, (…) o que, do ponto de vista da possibilidade de um falso positivo na identificação, é inaceitavelmente alto.”
Seguindo a linha da defesa, que não vê no laudo da Polícia Federal uma “prova cabal”, ainda apontou que a metologia usada pela PF não o próprio criador da escala usada no laudo da Polícia Federal admite “margem à subjetividade, em particular quando se pesa e combina os resultados da análise de diversos parâmetros”.
“Portanto, sem um protocolo explícito, motivado e rigoroso que guie a relação entre os achados presentes no corpo evidenciário reunido pelo exame pericial e atribuição de um nível numérico na escala, essa relação corre o risco de ser estabelecida de maneira relativamente livre e subjetiva”, pontuou Arantes.
Em entrevista à CNN Brasil, Pedro Serrano, um dos advogados de Appio, afirmou que o juiz federal não é autor da ligação feita a João Eduardo Malucelli, que também é genro e sócio do canal Rosângela e Sergio Moro.
E mesmo que Appio fosse autor da ligação, não há que se falar, na visão de Serrano, em ameaça a filho de desembargador, pois Appio não usou do cargo para ameaçar quem quer que seja.
Por conta de ligação em que supostamente tenta confirmar a filiação e intimidade entre os Moro e os Malucelli, Appio foi afastado do cargo pela Corregedoria do TRF-4, sem direito à defesa prévia.
Por Luis Nassif
O Ministro Kássio é a prova inconteste dos males que as decisões monocráticas dos Ministros do Supremo trouxeram para a casa. Em nome de boas causas, Ministros ganharam o poder de mandar prender. Em nome da esperteza, Ministros pediram vistas eternas de julgamentos em que seriam derrotados. A Lava Jato consolidou o jogo da loteria das instâncias
Agora, chega-se o ponto mais alto da desmoralização do Supremo, não por coincidência através de um advogado indicado por Bolsonaro. E, a julgar por seu nível novos recordes de desmoralização deverão ser batidos.
Primeiro, Kassio vai contra o entendimento do Supremo, que cabe a prefeitos e governadores decidirem sobre e manda liberar cultos, no momentos mais grave da pandemia. Não se pense em apoio espiritual após fiéis. O país aprendeu a se comunicar virtualmente. O grande problema é que os templos ainda não naturalizaram o dízimo online. A decisão do Ministro Kássio teve inspirações pouco evangélicas, de dar ao pastor o que é do pastor. Pior, baseou-se em ação que tramitava desde 2020, de uma tal Associação dos Juristas Evangélicos.
É claramente uma decisão que afronta todas as recomendações médicas e aumenta os índices de mortalidade do Covid-19.
Houve uma reação do prefeito de Belo Horizonte, protegendo seus cidadãos. Ai, Kassio aciona o Pazuello da Advocacia Geral da União (AGU), André Mendonça, e o gendarme do Ministério da Justiça, delegado Anderson Torres, e ameaçam Kalil com a Polícia Federal.
Confirma-se, assim, o cenário de que Bolsonaro passaria a exercitar o estado de exceção por dentro. Os três são candidatos certos à Justiça de Transição que se seguirá a esse pesadelo. Que a decisão de Kássio lhe custe uma condenação com execração pública.
Mas, enquanto isto, as três bestas do apocalipse ajudarão no trabalho genocida de seu patrono, enquanto as instituições dormem e os idiotas da objetividade garantem que elas estão funcionando.
Alem de tudo, Kassio é uma zebra provinciana. Resolveu intimidar o mais voluntarioso dos políticos brasileiros, o prefeito de BH. Kalil bancará a aposta, e Kassio não poderá voltar atrás.
A matéria da Folha revela que a interferência de Bolsonaro e de sua família na Polícia Federal, já ocorria antes mesmo do início de seu governo. As revelações feitas por Paulo Marinho são gravíssimas! https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/05/pf-antecipou-a-flavio-bolsonaro-que-queiroz-seria-alvo-de-operacao-diz-suplente-do-senador.shtml …
E em decorrência disso estaremos, na segunda-feira, protocolando no Conselho de Ética do Senado, um pedido de investigação, e caso comprovados os fatos, entraremos c/ pedido de cassação do Senador Flávio Bolsonaro.