terça-feira, 17 de março de 2020

Diário da Peste 1, por Fábio de Oliveira Ribeiro


"Como advogado e, portanto, membro da banda que continuará a tocar até o Titanic Brasil ter afundado por causa da imbecilidade do capitão Jair Bolsonaro, farei aqui um relatório diário de minhas impressões sobre o COVID-19"



Na entrada do Laboratório que existe no prédio em que fica meu escritório de advocacia o movimento era grande logo cedo. Nunca vi tantos carros estacionados no local.

Diário da Peste 1

por Fábio de Oliveira Ribeiro

Como advogado e, portanto, membro da banda que continuará a tocar até o Titanic Brasil ter afundado por causa da imbecilidade do capitão Jair Bolsonaro, farei aqui um relatório diário de minhas impressões sobre o COVID-19. Eu moro em Osasco SP e notei algumas coisas hoje.
No ponto em que pego o ônibus, no Jd. Santo Antônio, tinha menos gente. O coletivo passou no horário, mas estava quase vazio. Normalmente ele está quase cheio. O trânsito estava melhor do que o de costume. Cheguei 10 minutos antes ao local em que desço na Rua Primitiva Vianco.
Na entrada do Laboratório que existe no prédio em que fica meu escritório de advocacia o movimento era grande logo cedo. Nunca vi tantos carros estacionados no local. Mulheres entrando e saindo.
Até ontem eu estava lendo o livro “Austeridade – A história de uma ideia perigosa”. Interrompi a leitura do livro de Mark Blyth quase no final, pois a tese de que a austeridade produz crescimento econômico está condenada a ser abandonada. A peste do COVID-19 obrigou todos os governos ocidentais a aumentar as despesas públicas. No Brasil isso não será diferente.
Comecei a ler outro livro hoje. Um que talvez seja capaz de aguçar minha percepção dos absurdos da realidade cotidiana durante essa pandemia. Refiro-me à obra “Sobre a PSICOPATOLOGIA da vida cotidiana”, de Sigmund Freud.

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