segunda-feira, 19 de abril de 2021

O integralista (que citava até o "Anauê Jaci", que era o lema dos fascistas brasileiros nos anos 40, em discursos públicos) e olavista Ernesto Araújo será um dos alvos da CPI da sabotagem da compra de vacinas quando membro efetivo do governo Bolsonaro

 

O ex-chanceler subestimou a covid-19, que chamou de "comunavírus", e trabalhou contra a aquisição de vacinas

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 – O ex-chanceler Ernesto Araújo, que foi demitido recentemente, poderá ser responsabilizado criminalmente pela sabotagem na compra de vacinas pelo Brasil. O ex-chanceler subestimou a covid-19, que chamou de "comunavírus", e trabalhou contra a aquisição de vacinas, tendo tratado a Coronavac, como "vachina". É o que aponta reportagem de Julia Lindner, no jornal O Globo.

"Outro ex-ministro que deve ser ouvido é Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, junto com o embaixador e secretário-geral do Itamaraty, Otávio Brandelli. O foco, neste caso, é a atuação do Brasil em âmbito internacional para verificar quais foram as ocasiões em que o ministério atuou para conseguir vacinas e insumos para o país e se 'questões ideológicas provocaram o insucesso da empreitada'. Neste caso, deve ser solicitada para comparação uma pesquisa acerca da quantidade de vacinas e insumos conseguidos por outros países em desenvolvimento", aponta a jornalista.

"No plano de trabalho, também é destacado que o conteúdo das investigações precisa ser tornado público, 'tomando as devidas providências para responsabilizar, na forma da lei, as pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, bem como dar conhecimento dos crimes à população e aprimorar, conforme necessário, as leis aplicáveis'”.

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