terça-feira, 20 de abril de 2021

MPF processa o militar Pazuello e mais cinco por caos na saúde no Amazonas (obedecendo o inominável do Planalto)

 

De acordo com a ação do MPF, a pasta então comandada por Pazuello retardou as ações a serem tomadas e não acompanhou o fornecimento de oxigênio no estado antes que ocorresse o colapso registrado em 14 de janeiro, ressaltando que o então ministro e seus secretários



MPF processa Pazuello e mais cinco por caos no Amazonas

Jornal GGN – O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e outras cinco pessoas são alvo de ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal (MPF) do Amazonas, por omissão em meio ao agravamento da pandemia de covid-19 no estado entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021.

Segundo informações do jornal O Globo, as pessoas envolvidas no processo, além de Pazuello, são a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro; o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Luiz Otávio Franco Duarte; o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto; o secretário de Saúde do Estado do Amazonas, Marcellus Campelo; e o Coordenador do Comitê de Crise, Francisco Filho.

De acordo com a ação, a pasta então comandada por Pazuello retardou as ações a serem tomadas e não acompanhou o fornecimento de oxigênio no estado antes que ocorresse o colapso registrado em 14 de janeiro, ressaltando que o então ministro e seus secretários

“tinham ciência do vertiginoso e descontrolado aumento de casos no Amazonas na segunda metade do mês de dezembro”. O MPF afirma ainda que essas autoridades tinham consciência, ainda em 2020, sobre a lotação dos leitos no estado.

O MPF cita ainda a campanha feita pelas autoridades do Ministério em defesa do “tratamento precoce”, sem eficácia comprovada contra Covid-19 – os procuradores descobriram que, em meio ao colapso de Manaus, as equipes do Ministério da Saúde passaram por 13 unidades básicas de saúde para falar de “tratamento precoce” com base em medicamentos sem eficácia comprovada, como cloroquina e hidroxicloroquina.

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