quarta-feira, 11 de março de 2020

Se o pai ainda não pode ser impichado, Eduardo Bolsonaro precisa ser exemplarmente punido. Por Luis Nassif



Independentemente da questão criminal, Eduardo cometeu crimes de responsabilidade e quebra de decoro. A punição exemplar seria a maneira do Congresso colocar um freio nos desatinos do pai
Raciocínio simples.
Não há consenso ainda sobre a possibilidade de impeachment de Jair Bolsonaro. Que ele merece, não se duvida. Mas há receio de que um novo impeachment crie um caos político facilitando novos golpes.
Por outro lado, há consenso da necessidade de se conter Jair Bolsonaro. Ele já ultrapassou todos os limites de irresponsabilidade pública, além de pairar sobre ele e família suspeitas fundadas sobre envolvimento com milicianos responsáveis pela morte de Marielle Franco.
O caminho para impor esse limite seria o da punição severa – de preferência com perda de mandato, do deputado Eduardo Bolsonaro.
Ontem apareceram as provas finais de seu envolvimento com milícias que atacam não apenas jornalistas, mas Ministros do Supremo e autoridade. Ele mesmo confessou o fato. Limitou-se a afirmar que não era crime.
Ou seja, um imbecil completo, que se autoincrimina e tem como álibi a opinião pessoal de que não cometeu crime. Ora, com a confissão, não haverá como não abrir um inquérito. E quem decidirá se foi crime ou não é o Poder Judiciário.
Independentemente da questão criminal, Eduardo cometeu crimes de responsabilidade e quebra de decoro.
A punição exemplar seria a maneira do Congresso colocar um freio nos desatinos do pai.

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