Quando Bolsonaro mostra saídas simples (e falsas) para os problemas nacionais, todos os ignorantes se sentem contemplados: não falei? É isso o que penso?
Quando Bolsonaro mostra saídas simples (e falsas) para os problemas nacionais, todos os
ignorantes se sentem contemplados: não falei? É isso o que penso.
Esse simplismo mistificador é praticado, revestido do manto diáfano da fantasia, pelos procuradores da Lava Jato, por Sérgio Moro, pelo Ministro Luis Roberto Barroso, e por uma legião de oportunistas que valem-se do desmonte das instituições para lançar fórmulas salvadoras.
Aqui em Montreal, conheci pesquisadores de porte investigando o
fenômeno do "regressismo” no mundo e, particularmente, no Brasil. Não
será difícil mostrar as relações de causa e efeito entre o “novo
iluminismo” pregado por Barroso, e o seu resultado final, o
“regressismo” atual no Brasil.
Por todos esses fatores, minha opinião é que o bolsonarismo não sobrevive sem Bolsonaro.
Quem seria o substituto? Dória, o almofadinha, cuja representação
pública da violência são os chiliques e o menosprezo a tudo o que não
seja Avenida Faria Lima? Wilson Witzel, que só conseguirá atrair
sociopatas com seu o discurso da morte e da violência?
A única liderança capaz de substituir Jair Bolsonaro é Eduardo
Bolsonaro. Mas Bolsonaro sem presidência será apenas uma milícia no Rio,
com órfãos pelo Brasil.
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