segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Bolsonaro é a revanche da ignorância e da mediocridade, por Luis Nassif



Quando Bolsonaro mostra saídas simples (e falsas) para os problemas nacionais, todos os ignorantes se sentem contemplados: não falei? É isso o que penso?





Quando Bolsonaro mostra saídas simples (e falsas) para os problemas nacionais, todos os
ignorantes se sentem contemplados: não falei? É isso o que penso.



Esse simplismo mistificador é praticado, revestido do manto diáfano da fantasia, pelos procuradores da Lava Jato, por Sérgio Moro, pelo Ministro Luis Roberto Barroso, e por uma legião de oportunistas que valem-se do desmonte das instituições para lançar fórmulas salvadoras.


Aqui em Montreal, conheci pesquisadores de porte investigando o fenômeno do "regressismo” no mundo e, particularmente, no Brasil. Não será difícil mostrar as relações de causa e efeito entre o “novo iluminismo” pregado por Barroso, e o seu resultado final, o “regressismo” atual no Brasil.

Por todos esses fatores, minha opinião é que o bolsonarismo não sobrevive sem Bolsonaro.


Quem seria o substituto? Dória, o almofadinha, cuja representação pública da violência são os chiliques e o menosprezo a tudo o que não seja Avenida Faria Lima? Wilson Witzel, que só conseguirá atrair sociopatas com seu o discurso da morte e da violência?


A única liderança capaz de substituir Jair Bolsonaro é Eduardo Bolsonaro. Mas Bolsonaro sem presidência será apenas uma milícia no Rio, com órfãos pelo Brasil.

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