quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Fake News nas Redes Sociais: Como a elite e sua grande mídia manipula os discursos na Internet

 


Do Instituto Conhecimento Liberta:

As fake news estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia, influenciando opiniões e decisões. Entender como elas surgem, porque se espalham e de que maneira podemos enfrentá-las é essencial. No curso “Como identificar e combater fake news”, Laura Sabino revela os mecanismos da desinformação e mostra, em oito aulas, como identificar conteúdos falsos, compreender seu impacto nas redes sociais e aplicar estratégias práticas para combatê-los. Em tempos de manipulação digital, reconhecer e enfrentar as fake news é fundamental para fortalecer a consciência crítica e a democracia. 🧑‍🏫Professora: Laura Sabino - Graduanda em História, youtuber e militante política



Juliana Dal Piva sobre a continuidade do julgamento dos golpistas bolsonaristas - Núcleo 2 do golpe: STF julga homens de confiança de Ramagem e oficiais do Exército

 

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo atuou em operações estratégicas de desinformação sobre as urnas eletrônicas para mobilizar a população a favor da criação de um ambiente favorável ao golpe e também na produção de dossiês de adversários dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).


Do ICL Notícias:


Núcleo 2 do golpe: STF julga homens de confiança de Ramagem e oficiais do Exército

Grupo atuou em operações estratégicas de desinformação sobre as urnas eletrônicas



Por Juliana Dal Piva

A partir desta terça-feira (14), a Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) julga o núcleo 2 da organização criminosa que tentou um golpe de estado no Brasil após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo atuou em operações estratégicas de desinformação sobre as urnas eletrônicas para mobilizar a população a favor da criação de um ambiente favorável ao golpe e também na produção de dossiês de adversários dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Entre os sete réus que serão julgados a partir de hoje estão dois homens de confiança do deputado federal Alexandre Ramagem, que foi diretor-geral da Abin durante o governo de Bolsonaro.

Golpe

STF começa a julgar hoje o Núcleo 2 da tentativa de golpe (Foto:Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Quem são os integrantes do Núcelo 2 do golpe

 

1. Ailton Gonçalves Moraes Barros (ex-major do Exército, expulso em 2006)


É acusado de integrar o núcleo responsável por incitar a adesão de militares ao golpe e atacar comandantes das Forças Armadas que se recusassem a apoiar a ação, atuando sob ordens do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro. Segundo investigações, mensagens trocadas por ele com o ex-ministro Braga Netto mostram que recebia orientações para atacar os comandantes do Exército e da Aeronáutica porque ambos foram contrários ao golpe.

2. Ângelo Martins Denicoli (major da reserva do Exército)


Atuou como diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS quando Eduardo Pazuello estava à frente da pasta e teria disseminado informações falsas sobre o processo eleitoral. É acusado de editar um documento com informações falsas sobre o sistema eletrônico eleitoral, e a PGR afirma que ele coordenou a produção e distribuição de fake news nas redes sociais.

3. Marcelo Araújo Bormevet (agente da Polícia Federal)


Um dos principais homens de confiança de Ramagem, ele trabalhou na Abin do final de 2019 até meados de 2022. Segundo a PF, fazia parte da “Abin paralela”. Entre as acusações está a criação de notícias falsas sobre os ministros Luiz Fux e Luís Roberto Barroso do STF, incluindo teorias conspiratórias visando desacreditar o processo eleitoral. É considerado réu por ter usado a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar opositores.

4. Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Exército)


É acusado de integrar a “Abin paralela” para monitorar opositores. Foi cedido à Abin na gestão de Alexandre Ramagem. Para a PGR, Rodrigues e Bormevet agiram de forma coordenada com o núcleo central da organização criminosa, organizando a produção e disseminação de informações falsas contra os alvos apontados publicamente pelo ex-presidente Bolsonaro com o objetivo de enfraquecer as instituições.

5. Carlos César Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal)
Elaborou em 2022, a pedido do PL, um relatório que falava em supostas falhas nas urnas eletrônicas. Com base no documento apresentado, o PL defendeu que as supostas falhas justificariam a anulação de parte dos votos computados.

6. Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército)


A acusação aponta que Guilherme Marques de Almeida tinha “papel tático na organização criminosa”. Segundo o Ministério Público, sua “proatividade na propagação da desinformação chamou a atenção das investigações”.

7. Reginaldo Vieira de Abreu (coronel da reserva)


Segundo a PGR, ele tentou interferir no Relatório das Forças Armadas sobre as urnas eletrônicas para “manipular a opinião pública em favor da ruptura institucional”. É acusado de ter praticado monitoramento ilegal ao tirar e compartilhar fotos do ministro do STF Gilmar Mendes no aeroporto de Lisboa. As imagens foram enviadas por WhatsApp para o general Mário Fernandes, criador do Plano Punhal Verde Amarelo, o que caracterizou uma ação de vigilância não autorizada contra uma autoridade pública. Segundo a PF, as imagens foram capturadas em 20 de novembro de 2022. Antes disso, ele já tinha elaborado uma minuta que previa medidas como a prisão do ministro.

PGR pede condenação de 7 réus do núcleo militar da desinformação da trama golpista bolsonarista

 

PGR pede condenação de 7 réus do núcleo da desinformação da trama golpista

Paulo Gonet diz que todos os acusados atuaram para alcançar o golpe de Estado



Por Cézar Feitosa

(Folhapress) — O procurador-geral da RepúblicaPaulo Gonet, pediu nesta terça-feira (14) a condenação de todos os réus acusados de difundir desinformação sobre as urnas eletrônicas e de promover ataques contra os chefes das Forças Armadas contrários à trama golpista de 2022.

A sentença condenatória foi defendida por Gonet durante sua sustentação oral no julgamento do núcleo 4 da trama golpista. As sessões que analisam a denúncia contra os escalões inferiores da tentativa de golpe de Estado tiveram início nesta terça.

Os réus do núcleo

São réus neste núcleo Ailton Barros (major expulso do Exército), Ângelo Denicoli (major da reserva do Exército), Giancarlo Gomes Rodrigues (sargento do Exército), Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército), Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército), Marcelo Bormevet (policial federal) e Carlos Cesar Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).

Fala de Gonet

Paulo Gonet usou seu tempo de fala no julgamento para rebater algumas das principais críticas das defesas dos réus à acusação sobre a trama golpista. Um dos pontos levantados pelos advogados é sobre a distância de tempo entre a atitude de alguns dos denunciados com os atos finais da tentativa de golpe de Estado.

“É certo que dentro de uma organização criminosa, seus integrantes respondem pela totalidade dos ilícitos cometidos. Mesmo as condutas distantes cronologicamente são alcançadas pelas condutas dos novos integrantes, porque são dirigidas para a mesma finalidade”, disse.

O PGR disse que o grupo de acusados atuou no campo de “guerra informacional” para disseminar desconfiança sobre as urnas eletrônicas antes das eleições presidenciais de 2022. Após a vitória de Lula (PT), os réus teriam incentivado a narrativa falsa de fraude.

“No caso dos réus desse núcleo da AP, responsável pelas campanhas de desinformação, ficou claro o impacto do seu comportamento para o desfecho violento do 8 de janeiro de 2023”, completou. Gonet usou 50 minutos de seu tempo de fala.

réus

O procurador-geral da República, Paulo Gonet (Foto: Marcelo Camargo/EBC)

A defesa do major da reserva Ângelo Denicoli pede a absolvição do réu, entre outros motivos, sob o argumento de que parte das alegações finais da PGR contra o acusado cita provas que não foram incluídas no processo.

Trata-se de documentos obtidos com as buscas contra o ex-assessor Flávio Peregrino, auxiliar de Braga Netto. A operação contra ele ocorreu em dezembro, após o indiciamento dos réus da trama golpista, e os achados da PF não foram incluídos no processo.

Gonet disse que esse argumento não deve prosperar. Para a PGR, as provas não incluídas no processo são um “elemento de convicção” das condutas criminosas de Denicoli, e não uma prova isolada para a condenação.

O primeiro dia de julgamento do núcleo da desinformação da trama golpista é dedicado à leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes e às sustentações orais da acusação e das defesas.

A PGR teve duas horas para se manifestar, e cada uma das sete defesas tem uma hora para apresentar os argumentos para a absolvição dos réus.

A sessão desta terça foi diferente dos dias de julgamento do núcleo central da trama golpista, que culminou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão.

O plenário da Primeira Turma ficou mais esvaziado, com menos jornalistas e integrantes de gabinetes de ministros. A estrutura de segurança também é menor, em comparação com os dias de julgamento de Bolsonaro e seus aliados mais próximos.

Professores são atacados por pais extremistas bolsonaristas-militaristas em Florianópolis

 

Os ataques partiram de um movimento político de extrema-direita em Florianópolis, liderado por pais de alunos, que age contra docentes que se posicionam contra a militarização da Escola de Ensino Básico De Muquém, no bairro São João do Rio Vermelho.

Professores são atacados por pais extremistas em Florianópolis

Escalada de tensão na escola envolve pais radicais que defendem militarização e intimidam professores

Reportagem de Amanda Miranda

história da orientadora escolar Juliana Andozio e do professor de Artes Andrei Dorneles repercutiu nos últimos dias, após imagens em que os professores aparecem sendo intimidados e perseguidos circularem pelas redes sociais. Os ataques partiram de um movimento político de extrema-direita em Florianópolis, liderado por pais de alunos, que age contra docentes que se posicionam contra a militarização da Escola de Ensino Básico De Muquém, no bairro São João do Rio Vermelho.

Juliana é vítima de sucessivos episódios de perseguição, ameaça e intimidação. Esses casos renderam boletins de ocorrência, processos administrativos disciplinares e até uma condenação de um vereador da Capital de Santa Catarina. Andrei foi vítima da escalada dessa radicalização, sofrendo agressões físicas com socos e chutes, a poucos metros da escola, por um pai da comunidade.

Unidos no combate aos ataques extremistas e na luta pelo direito de exercerem sua atividade profissional, eles vivem, hoje, entre os aplausos de quem reconhece sua coragem e o luto pela perda de um chão que deveria formar crianças e jovens para um mundo desafiador.

Andrei se exilou por medo. Juliana continua na escola, mas permanece sendo alvo de ataques. Todos os dias, ela teme por um novo processo administrativo que a leve a perder o emprego, conquistado por meio de concurso público e que oferece estabilidade.

Há grupos de pais no Whats App que mantêm a intenção de derrubá-la desde que ela acolheu uma aluna trans, em 2023. A perseguição foi estimulada por um vereador da comunidade, localizada no norte da Ilha, uma das áreas mais populosas da cidade.

O vereador bolsonarista João Paulo Ferreira (PL-SC), conhecido por Bericó, usou suas redes sociais para incitar os ataques à professora, com discursos que mentiam sobre sua conduta. Um acordo conduzido pelo Ministério Público o obrigou a cumprir 70 horas de serviços comunitários.

Escola onde professores foram alvos de ameaças e agressões, em Florianópolis. Foto: Reprodução

Radicalização e militarização

Além dele, deputados também inflam o que a ala bolsonarista ideológica chama de “guerra cultural”. Esses discursos alimentam o movimento chamado “Pais Conservadores de Floripa”, que replicam as falas de autoridades e tratam os professores como inimigos da comunidade e dos estudantes.

O grupo extremista faz acusações graves e nunca comprovadas sobre a conduta dos professores agredidos. Juliana possui um drive com 43 pastas com registros de ameaças, em vídeos e imagens, desde 2023.

No caso de Andrei, que é homossexual e casado, as acusações que levaram à agressão e ameaça de morte envolvem denúncias de assédio feitas via redes sociais e em grupos de WhatsApp, sem qualquer comprovação material. Professor há 18 anos, ele teve que recorrer ao autoexílio com o suporte da família e hoje só consegue dormir com a ajuda de medicamentos.

Juliana considera que a agressão sofrida pelo colega foi, na verdade, uma etapa da escalada de violência e tensão que ela própria vinha sofrendo. Sem qualquer suporte da Secretaria de Educação, pais radicalizados, alguns dos quais participaram dos acampamentos golpistas pós eleições de 2022, continuaram a lutar pela sua saída da escola desde que atendeu uma aluna trans, anos atrás.

Quando Andrei chegou, neste ano, foi visto como aliado, uma vez que se opôs ao projeto de militarização da escola.

Ele conta que, em resposta a um ato de apoio logo após o episódio de agressão, o grupo extremista se manifestou, sem questionar a conduta do professor. O foco permanecia a militarização, defendida em faixas e cartazes.

“Aí que a nossa ficha caiu. Eles viram que eu me coloquei contra o projeto de militarização e que eu falava nas salas de aula com os estudantes quando questionado”, disse Andrei.

“A doutrinação das crianças para a militarização é um projeto deles, eles não vão desistir”, completa Juliana.

O governo de Santa Catarina tem um projeto de escolas cívico-militares em curso. Mesmo após ser derrubado pelo Ministério da Educação, o Estado continua transformando unidades escolares em braços de um projeto questionado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) em Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF).

Futuro incerto e saúde mental

O medo do presente e do futuro une Andrei e Juliana. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC), há uma epidemia de violência em curso. Violência física, verbal e assédio, ameaças, denúncias e acusações falsas se somam à precarização do trabalho, sobrecarga, retirada da autonomia pedagógica e pressão por resultados.

Os transtornos de saúde mental são citados por 62% dos docentes como principais causas de afastamento, segundo o Relatório Técnico da 5ª Pesquisa de Saúde Docente, de 2024. Andrei é exemplo dos efeitos psicológicos do ambiente de tensão: tem crises de ansiedade e pânico, usa medicação e precisa de acompanhamento.

Recentemente, o Sinte lançou um canal de denúncias para mapear e combater os crescentes casos de violência nas escolas. A proposta é que o Sindicato aja de forma mais assertiva na defesa dos direitos da categoria e na cobrança de políticas públicas eficazes, a partir de informações tratadas sob sigilo.

“Eu tenho que pensar bem o que eu vou fazer no futuro, mas no momento minha opção foi ficar e lutar mais um pouquinho esse ano. E o ano que vem é outro ano. A extrema direita focou na educação e não vai desistir. Então, a gente tem que se fortalecer e fazer o nosso projeto”, disse Juliana.

O projeto, explica Andrei, é garantir que a educação cumpra seu papel. Toda vez que foi chamado à direção da escola para dar explicações a famílias sobre aspectos questionados em seu trabalho, ele se municiou de estudos sobre legislação e sobre os princípios norteadores dos currículos, para garantir que sua atividade não é ilegal e nem foge do que se preza nos documentos oficiais.

“Hoje eu não consigo, eu não me vejo apto emocionalmente para voltar à sala de aula. E falar de futuro, para mim, tem sido muito difícil: tenho conseguido viver um dia de cada vez, resolver as demandas de cada dia nessa luta pela justiça”, contou emocionado.

“O que eu quero é que as mesmas pessoas que me difamam na internet precisem vir a público falar sobre a mentira e os danos que causaram nas nossas vidas, para nunca mais fazerem isso com ninguém”, completou.

Ausência de proteção estatal

A Secretaria de Educação de Santa Catarina informou, por e-mail, que possui um projeto de combate à violência contra professores, previsto para ser lançado ainda em outubro. Entre as principais ações, destacam-se: sensibilização dos estudantes e famílias para o respeito ao professor; acolhimento do professor vítima de violência, bem como o registro da ocorrência contra o agressor.

Para Juliana e Andrei, a ausência de proteção efetiva do Estado acirrou a tensão na comunidade e os levou à brutalidade e adoecimento. “O Estado tem condições e o dever de nos indenizar, assim como qualquer outro profissional da educação que passe por situações parecidas”, pontuou Andrei. 

Na pesquisa Razões da epidemia de violência contra professoras e professores do Ensino Básico brasileiro, do Observatório do Estado Social Brasileiro, pesquisadores descrevem o fenômeno como “erosão da esperança, que escapa como o pó do giz branco da lousa”.

“É sobre como nossos colegas do Ensino Básico tornaram-se reféns; reféns que, hoje, sentem no corpo as mais variadas formas de violência territorializadas no espaço escolar”.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Atos de bolsonaristas extremistas de direita em defesa da anista para golpistas flopa, fracasa e foi ridícula e assim enfaquece a proposta

 

Atos em favor da anista a golpistas fracasa em Brasília

Do ICL Notícias:


Ato em defesa da anistia reúne poucos manifestantes e enfraquece pauta

Fracasso desmobilizou parlamentares que apostavam no avanço da pauta




Por Cleber Lourenço

A tentativa de ressuscitar a pauta da anistia na Câmara dos Deputados voltou a naufragar nesta terça-feira (7) . A oposição promoveu um novo ato em Brasília, uma caminhada em defesa da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, mas a mobilização fracassou. O evento, que pretendia mostrar força política e pressionar a Presidência da Casa, teve baixa adesão e terminou esvaziado.

O fiasco repercutiu mal entre parlamentares que até então demonstravam disposição em retomar o tema. Segundo deputados que acompanhavam as movimentações, o clima é de desânimo e a leitura majoritária é de que o texto dificilmente voltará à pauta nas próximas semanas.

Membros da articulação política do Palácio do Planalto avaliam que o esvaziamento do ato sepulta, ao menos por ora, a tentativa de ressuscitar o projeto. “Sem base, sem adesão e com rejeição crescente até entre aliados, o tema perdeu o fôlego”, resumiu um interlocutor ouvido pelo ICL Notícias.

A situação se agravou após as declarações do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que na semana passada afirmou que a votação da isenção do Imposto de Renda só ocorreria caso a anistia fosse aprovada. A fala caiu como uma bomba no Congresso e provocou forte reação entre lideranças partidárias, que viram na declaração uma tentativa de chantagem política.

anistia

Defesa da anistia

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) disse ao ICL que o ato “flopou” e que chegou a enviar imagens da manifestação para o líder Hugo Motta e outros chefes de bancada, reforçando que não há mais espaço para pautar o tema. “A anistia já era”, resumiu o parlamentar.

A repercussão negativa atravessou o fim de semana e ampliou o isolamento do grupo mais radical da oposição, que insistia em vincular os dois temas. Deputados que até então mantinham cautela em se posicionar passaram a considerar a anistia “um tema inviável politicamente” diante do desgaste crescente.

Com o fracasso do ato e a ausência de apoio para recolocar o texto em debate, a expectativa no Congresso é de que a anistia siga fora da pauta por tempo indeterminado.


Reinaldo Azevedo: O fascismo da extrema-dreita (dos seguidores de Bolsonaro e Trump) se revela

 


Da Rádio Band News FM: