Então, como lembram John Lennon, Yoko e Simone, mais uma vez é Natal... e o que nós fazemos? Qual significado damos a esta data?
Recordamos do nascimento daquele menino que iria se tornar o Homem que iria despertar as esperanças e estimular a espiritualidade, a tolerância e a fraternidade ou, ao contrário, caimos na paranóia do consumismo, da hipocrisia, do egoísmo e do estresse de mercado? Mercado que, inclusive, desenvolveu uma forma compatível de religião igualmente midiática, espetaculosa e banal a envolver noites e madrugadas a mesmerizar a gente ingênua?
A quem a mídia exalta, o Cristo humilde no coração de todos, especialmente dos mais simples, ou o Papai Noel que só é de fato generoso para quem já nasceu acima da miséria?
Nos reunimos para repartir a ceia com carinho ou esperamos apenas os presentes e a mesa farta (que, para alguns, não existe)?
Não é estranho que uma festa que deveria destacar a paz e a espiritulidade seja, pela mídia, transformada no seu oposto mesquinho e materialista? E ainda assim, permitimos que isso aconteça....
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