sábado, 19 de dezembro de 2020

Natal... Entre Jesus da fraternidade e justiça e as lojas com a ansiedade consumista.... Por Carlos Antonio Fragoso Guimarães

 



Carlos Antonio Fragoso Guimarães


Então, como lembram John Lennon, Yoko e Simone, mais uma vez é Natal... e o que nós fazemos? Qual significado damos a esta data?

Recordamos do nascimento daquele menino que iria se tornar o Homem que iria despertar as esperanças e estimular a espiritualidade, a tolerância e a fraternidade ou, ao contrário, caimos na paranóia do consumismo, da hipocrisia, do egoísmo e do estresse de mercado? Mercado que, inclusive, desenvolveu uma forma compatível de religião igualmente midiática, espetaculosa e banal a envolver noites e madrugadas a mesmerizar a gente ingênua?

A quem a mídia exalta, o Cristo humilde no coração de todos, especialmente dos mais simples,  ou o Papai Noel que só é de fato generoso para quem já nasceu acima da miséria?

Nos reunimos para repartir a ceia com carinho ou esperamos apenas os presentes e a mesa farta (que, para alguns, não existe)?

Não é estranho que uma festa que deveria destacar a paz e a espiritulidade seja, pela mídia, transformada no seu oposto mesquinho e materialista? E ainda assim, permitimos que isso aconteça....

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