sábado, 12 de dezembro de 2020

Sergio Moro entrou para o mercado sujo que a Lava Jato ajudou a criar

 

Documentário do GGN mostra como a Lava Jato ajudou a fomentar o mercado do compliance, que explica a lógica financeira por trás de toda a operação

Jornal GGN Em janeiro de 2020, o GGN lançou uma série documental inédita explicando a influência dos EUA na Lava Jato. O episódio 5 trata justamente da indústria do compliance. A Lava Jato fomentou este mercado e, agora, o ex-juiz Sergio Moro penetra nele.

Nos EUA é comum ver procuradores e juízes atuando contra empresas e, depois, saindo do cargo público para oferecer a elas o serviço de compliance, agora como advogados. Alguns até retornam para o Judiciário depois. O fenômeno é tão constante que criaram a expressão “revolving door” (porta giratória) para ilustrar quando acontece. Foi o que aconteceu com Moro.

A Lava Jato investigou a Odebrecht no Brasil e instigou apurações no exterior, inclusive nos EUA. Moro atuou nos processos como juiz, condenou as empresas, recomendou a contratação de compliance e, agora, vira o consultor do setor privado a “desenvolver soluções para disputas complexas, investigações e questões de compliance” para a Odebrecht.

Nenhuma surpresa. Seguindo o exemplo dos EUA, outros membros da Lava Jato fizeram o mesmo movimento antes de Moro, todos rumos à advocacia privada, vendendo a experiência que tiveram no combate à corrupção por dentro do Estado.

Eis o link do vídeo referido, para quem quiser entender melhor essa indústria do compliance:

 

Leia mais:

MORO ASSUME CARGO DE DIRETOR EM EMPRESA QUE ATENDE ODEBRECHT

 

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