quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Interferência ilegal da Abin na defesa de Flávio Bolsonaro pode ser confirmada com quebra de sigilo

 

Segundo site, fontes afirmaram que ação precisa de atuação séria da PGR e da Polícia Federal


Flávio Bolsonaro. | Foto: Jane de Araújo / Agência Senado

Jornal GGN A suposta interferência de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das “rachadinhas” pode ser confirmada caso a Procuradoria-Geral da República investigue a fundo o esquema e solicite uma quebra de sigilo telemático (de comunicações). As informações são do Uol.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, caso haja investigação “séria” e “independente”, como defendeu o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, a atuação ilegal ou não por parte da Agência pode ser comprovada. 

No entanto, como as apurações ficarão sob a responsabilidade da Polícia federal há entraves que podem dificultar o processo, uma vez que o atual diretor-geral da corporação e ex-secretário de Gestão e Planejamento da Abin, Rolando Alexandre de Souza, é apontando como o ‘braço direito’ de Alexandre Ramagem, diretor da agência.

Na semana passada, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), pressionou a PGR para investigar o caso, que pode revelar “atos penal e administrativamente relevantes”, como crime de responsabilidade e improbidade administrativa.

De acordo com reportagem publicada pela revista Época, a Abin produziu relatórios para a defesa de Flávio, onde os advogados eram orientados como obter documentos capazes de anular a investigação em curso contra o senador.

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