terça-feira, 3 de março de 2020

Sobre a histeria coletiva da extrema-direita, o ódio, intolerância e violência da legião bolsonarista-morista... quem irá dar apoio ao monstro no dia 15?






A direita brasileira está procurando seus inimigos. Estão se comportando como crianças brincando de "cabra cega". Mas é pior. Crianças buscam encontrar algo que de fato existe e é palpável, enquanto os que autoproclamam como "direitistas" não podem encontrar seus inimigos: eles de fato não existem concretamente. Comunistas? Esquerdistas infiltrados nas instituições? Marxismo cultural? Stablishment? "Sistema"? "Centrão"? Agora até Rodrigo Maia prepara dar um golpe contra Bolsonaro, segundo os míopes radicalizados. Em entrevista de 2015, Bolsonaro defendia exatamente o modelo com o qual tem que lidar agora. Quando um político não segue princípios a sua palavra não tem valor. Esse parece ser o caso do presidente. Também não há unidade nos propósitos. Uns querem fechar o Congresso, enquanto outros se contentam com a prisão de deputados. Alguns querem intervenção militar ao mesmo tempo que tantos marcharão com Jesus a favor do Mito. Nessa salada sociológica podemos perceber aquilo que é identificado como Doença Psicogênica de Massa. Essa é uma expressão usada para explicar casos nos quais muitas pessoas começam a apresentar os mesmos sintomas histéricos ao mesmo tempo – seja por um ataque de fantasmas, de alienígenas ou de suspeita de contaminação por alguma doença misteriosa. Há uma espécie de ódio aleatório. Muitas pessoas estão sob emoção extremada e querem também, encontrar seus inimigos imaginários. Tal fenômeno muito perigoso ocorreu com as mesmas configurações em outros países e em outras épocas causando conflitos de grandes proporções. Como podemos lidar com essas questões? São essas reflexões que pretendemos provocar com o vídeo de hoje.

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