quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sobre o passado, o futuro e nossas escolhas

"O passado pode ser a história de como chegamos até aqui, mas não precisa ditar o que acontecerá daqui em diante."

Julian Barnard

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Modernidade impessoal



Chalie Chaplin em "Tempos Modernos"


Hoje existirmos para exercermos papeis... sermos utensílios entre utensílos, valendo menos que objetos...
Ai de quem reclama do reducionismo desempenhaando apenas um papel... você é a máscara e não a pessoa.
Se és estudante, não acrediente ainda ser gente, porque não produzes...
Se és bancário, não aparentes ser também pai ou mãe
Se és funcionário, que seu rosto não tenha traços humanos, mas a de um anônimo robô.
Se és servidor de um órgão, que sejas menor que o "doutor", embora sejas tu a teres um doutorado
Não vês que para o sistema atual, não existem seres humanos, mas meros "recursos" humanos?


Carlos Antonio Fragoso Guimarães
20/09/2011

domingo, 18 de setembro de 2011

Nada é impossível de mudar!


"Nada é impossível de mudar,
Desconfiai do mais trivial,
na aparência singelo.

E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:


não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar!"


Berthold Brecht

Quando a tecnologia e o dinheiro...



"Quando a tecnologia e o dinheiro tiverem conquistado o mundo;
quando qualquer acontecimento em qualquer lugar e a qualquer tempo se tiver tornado acessível com rapidez;
quando se puder assistir em tempo real a um atentado no ocidente e a um concerto sinfônico no oriente;
quando tempo significar apenas rapidez online;
quando o tempo, como história, houver desaparecido da existência de todos os povos, quando um esportista ou artista de mercado valer como grande homem de um povo;
 quando as cifras em milhões significarem triunfo, - então, justamente então -- reviverão como fantasma as perguntas: para quê? Para onde? E agora?
A decadência dos povos já terá ido tão longe, que quase não terão mais força de espírito para ver e avaliar a decadência simplesmente como... Decadência.
Essa constatação nada tem a ver com pessimismo cultural, nem tampouco, com otimismo... O obscurecimento do mundo, a destruição da terra, a massificação do homem, a suspeita odiosa contra tudo que é criador e livre, já atingiu tais dimensões, que categorias tão pueris, como pessimismo e otimismo, já haverão de ter se tornado ridículas."

Martin Heidegger