sábado, 14 de novembro de 2020

“Canalhas”, afirma a jornalista Cristina Serra dos que contribuiram para que Bolsonaro chegasse ao poder e "agora fingem espanto cada vez que ele aumenta a voltagem das barbaridades que despeja de sua boca pestilenta"

 

"Muitos que ajudaram Jair Bolsonaro a se eleger, sabendo quem ele é, agora fingem espanto cada vez que ele aumenta a voltagem das barbaridades que despeja de sua boca pestilenta", diz a jornalista Cristina Serra

Jornalista Cristina Serra e Jair Bolsonaro

Jornalista Cristina Serra e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação | © Marcello Casal JrAgência Brasil)

247A jornalista Cristina Serra observa que muitos dos que apoiaram a chegada de Jair Bolsonaro ao poder “agora fingem espanto cada vez que ele aumenta a voltagem das barbaridades que despeja de sua boca pestilenta. Teve até general escrevendo cartinha lamuriosa. Sentem-se traídos? Bem feito”.

“Bolsonaro arrasta o país ao ridículo mundial junto com sua figura grotesca, capaz de comemorar a interrupção dos testes da vacina contra a Covid e de lançar suspeitas infundadas sobre a imunização; aparelhar a Anvisa e destruir o que resta da credibilidade do órgão regulador, num momento em que a pandemia está longe de ser controlada. Isso é um crime contra o país”, diz a jornalista em sua coluna deste sábado (14) na Folha de S. Paulo.

“No Amapá, o clima é de convulsão social em consequência do apagão de energia. Há mais de dez dias, a população se tornou refém da inépcia da empresa transmissora e das autoridades, em todos os níveis. Abandono não é novidade nos confins da Amazônia. E qual o plano dos fardados para a região ? Controlar ONGs e levar embaixadores para um passeio”, destaca.

“Bolsonaro nos legará um farrapo de país. Na mesma cerimônia, disse: "Não estou preocupado com minha biografia, se é que tenho biografia". Nisso, ele tem razão. Bolsonaro e família não têm biografia. Sua história será contada nos arquivos policiais”, diz Cristina no texto.

“Aos que contribuíram para o estado de coisas que levou à sua eleição, aos que o naturalizam como figura normal do jogo democrático, aos que lhe dão sustentação política, evoco Tancredo Neves em 1964. Canalhas, canalhas, canalhas!”, finaliza. 

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2 comentários:

  1. Canalhas, nojento,covardes e lesa pátria.

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  2. ele nunca escondeu seu projeto pessoal: eleger sua famiglia... já os que o colocaram no PLANALTO deviam ceder , em caso de contágio, seus leitos em UTI ... e ainda - ir a um CARTÓRIO - e firmar DECLARAÇÃO abrindo mão da VACINA que for adotada . tenho NOJO desta corja.

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