quinta-feira, 26 de novembro de 2020

TCU diz que governo e não estados deve responder sobre testes PCR estocados e que estão para perder a validade e deveriam estar em uso para ajudar a combater o coronavírus

 

TCU exigiu explicações do Ministério da Saúde do governo Bolsonaro sobre os 7 milhões de testes PCR que não foram usados e próximos de vencer

Foto: Wolfgang Rattay/Reuters

Jornal GGN O Tribunal de Contas da União (TCU) exigiu explicações do Ministério da Saúde do governo Bolsonaro sobre os 7 milhões de testes PCR que não foram usados e próximos de vencer.

Durante sessão nesta quarta (25), o ministro Benjamin Zymler afirmou que o Ministério da Saúde é que tem a responsabilidade de adotar “posição centralizada de liderança para coordenar a atuação em todo o Brasil”.

Questionado por um internauta durante uma transmissão ao vivo, o presidente Jair Bolsonaro responsabilizou os Estados e municípios pelo stock de exames RT-PCR que estariam “sobrando” e disse que os agentes federativos deveriam responder à isso.

Já o TCU não concorda com a postura. Segundo Zymler, a pasta do governo Bolsonaro não pode alegar a responsabilidade nos governos regionais e municipais.

Nesta segunda (23), o Tribunal encaminhou o questionamento diretamente ao Ministério da Saúde, que deve responder entre 2 a 5 dias sobre o estoque de testes PCR, além de entregar os contratos de compra dos insumos, explicando por que eles não foram distribuídos.

Reportagem do Estadão no último domingo (22) mostrou que 7,1 milhões de exames estavam guardados em um armazém do Ministério da Saúde, sem serem enviados ao SUS, e que 96% deles estavam próximos de vencer.

 

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