Do Canal Pensando Alto de Roberto Cardoso:
Mas você sabe o que é rachadinha? Ou quem é Adriano da Nóbrega?
Segundo a investigação, em 2007, o então deputado estadual Flávio Bolsonaro nomeou Danielle Mendonça da Costa, mulher do ex-policial militar Adriano, assessora parlamentar. Naquele mesmo ano, Flávio contratou – também como assessor parlamentar – Fabrício Queiroz, que está em prisão domiciliar e é apontado como o operador do esquema.
Acusado de comandar um grupo de extermínio e de ter ligação com a milícia no Rio, Adriano foi morto na Bahia em fevereiro deste ano, em troca de tiros com a polícia.
Em 2015, a mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, também virou assessora parlamentar de Flávio Bolsonaro.
O Ministério Público afirma que Danielle e Raimunda recebiam salário, mas eram fantasmas – não apareciam no gabinete. Diz também que a mãe de Adriano era, na verdade, dona de pizzarias que ela mesma administrava.
As pizzarias eram modestas e, mesmo assim, segundo os investigadores, foram usadas para movimentar parte do dinheiro desviado da Alerj.
Além disso, os investigadores descobriram que o ex-policial, por meio da mãe e da mulher, transferiu outros R$ 400 mil para Queiroz, acusado de ser o operador de Flávio.
Apesar de nunca ter sido nomeado para cargos na Alerj, o Ministério Público considera que o Adriano da Nóbrega também integrava o núcleo executivo da organização criminosa. É que, de acordo com a denúncia, ele tinha relação próxima com Queiroz e Flávio.
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