domingo, 4 de abril de 2021

"Esse misto de milico com pastor é a pior coisa que poderia acontecer ao Brasil", diz Zé de Abreu

 

Na TV 247, o ator comentou a decisão de Nunes Marques de liberar cultos presenciais nas igrejas do país. "Obviamente que esse gesto do juiz feito no sábado a tarde foi feito para isso mesmo, para que hoje as igrejas estourassem de fiéis para irem lá depositar seus dízimos", afirmou. Assista

José de Abreu

José de Abreu (Foto: Divulgação/TV Globo)


247O ator José de Abreu, em entrevista à TV 247 neste domingo de Páscoa (4), comentou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques de liberar cultos presenciais nas igrejas de todo o país no pior momento da pandemia de Covid-19 no Brasil.

Para o artista, o conluio entre militares, pastores e integrantes da bancada da bala é a "pior coisa" que poderia ocorrer no Brasil. Ele ainda chamou de "tacanha" a ideia de que é preciso comparecer presencialmente aos templos para exercer a fé.

De acordo com Zé de Abreu, a decisão de Nunes Marques, proferida neste sábado (3), foi tomada justamente no dia anterior a Páscoa para promover uma corrida às igrejas e, assim, alavancar o oferecimento de dízimos aos pastores. "Eu acho que é a pior coisa que podia ter acontecido com o Brasil. Esse misto de milico com pastor e apoiado pela bancada da bala é um negócio de doido. Acho que a gente está indo para um caminho, obviamente não sem volta, porque todo caminho tem volta, mas tem que pensar no que um analista disse para mim uma vez: poço de elevador tem mola, mas para ativar a mola você tem que chegar ao fundo'. Eu só tenho mundo que no fundo desse elevador, em vez de mola, a gente ache um alçapão que vá mais para o fundo. Obviamente que esse gesto do juiz feito no sábado a tarde foi feito para isso mesmo, para que hoje as igrejas estourassem de fiéis para irem lá depositar seus dízimos. É difícil".

Inscreva-se na TV 247, seja membro e compartilhe:

O conhecimento liberta. Saiba mais. Siga-nos no Telegram.

Nenhum comentário:

Postar um comentário