Do Canal de Eduardo Moreira:
O medicamento cubano é produzido desde 25 de janeiro na fábrica chinesa Chang-Heber, cubana, localizada na cidade de Changchun, província de Jilin, na China.

"Desde o início da pandemia, Jair Bolsonaro minimizou os efeitos do que chamou de ‘gripezinha’, rejeitando as medidas de distanciamento social e o uso de máscara, além de defender a prescrição da hidroxicloroquina, para o tratamento da doença", afirma um dos principais jornais da França
Jornal GGN – “A campanha de vacinação prevista para as próximas semanas deveria ter sido promissora, quando o vírus já matou quase 188 mil brasileiros. Mas se tornou uma questão política por causa do negacionismo do presidente e da negligência do governo.”
Essa é a avaliação do jornal francês Le Figaro, que estampou o descaso do presidente brasileiro em sua “campanha antivacinas” em manchete para a Europa.
“Desde o início da pandemia, Jair Bolsonaro minimizou os efeitos da ‘gripezinha’, rejeitando medidas de distanciamento social e usando máscara, e defendendo a prescrição de hidroxicloroquina”, fez questão de lembrar o periódico.
Na sequência de omissão com a saúde pública do maior país da América Latina, o jornal também destacou o comportamento do mandatário de “repetir” que “não será vacinado” e de “desacreditar” na vacina desenvolvida “pela Pfizer e pela BioNTech, autorizadas nesta segunda (28) pelos europeus”.
O Le Figaro caracterizou o comportamento de Bolsonaro como “uma atitude singular e única nas democracias”.
A âncora atribui a Bolsonaro o fato de o Brasil fracassar no distanciamento social, ao exibir imagens de praias cheias no Rio de Janeiro e outros pontos do litoral brasileiro
Jornal GGN – Viralizou nesta segunda-feira (28), nas redes sociais, trechos de uma reportagem da emissora WION – um canal de língua inglesa para a Índia e países da Ásia – que expõe ao ridículo o presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
A matéria diz que Bolsonaro está “sozinho”, isolado no mundo, em sua postura negacionista em relação à pandemia do novo coronavírus, pois até seu ídolo, Donald Trump, já reconheceu que não se trata de uma “gripezinha”.
Na verdade, enquanto Bolsonaro exorta seus seguidores a abandonarem as medidas de segurança recomendadas pelas autoridades em saúde, 191 mil brasileiros já vieram a óbito na maior crise sanitária do século.
O vídeo mostra líderes mundiais tomando a vacina em sinal de esperança à população, enquanto Bolsonaro faz movimento oposto, primeiro participando de aglomerações, depois menosprezando as vítimas e, mais recentemente, questionando a segurança das vacinas.
A apresentadora faz questão de expôr a fala em que Bolsonaro sugere que quem tomar a vacina pode virar um crocodilo – ou uma mulher pode ver a barba crescer em seu rosto, ou um homem pode começar a “falar como mulher”, “seja lá o que isso quer dizer”. “Sinais dos tempos loucos que vivemos”, diz a apresentadora.
A âncora atribui a Bolsonaro o fato de o Brasil fracassar no distanciamento social, ao exibir imagens de praias cheias no Rio de Janeiro e outros pontos do litoral brasileiro.
Ao final, ela diz que é melhor ver barba crescer ou até “virar crocodilo”, “do que morrer” de coronavírus.
Assista:
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La vacuna busca atacar directamente el progreso de la enfermedad y no solo sus síntomas |