quarta-feira, 11 de novembro de 2020

GGN: Bolsonaro, ideólogo da morte e artilheiro de pólvora seca (para tirar o foco de seus filhos), por Francisco Celso Calmon

 

As idiossincrasias proferidas pelo presidente do Brasil colocam a nação exposta à humilhação.

Jornal GGN:

Bolsonaro, ideólogo da morte e artilheiro de pólvora seca

por Francisco Celso Calmon

Dois terroristas no planalto. Um ameaça com pólvora, outro com hiperinflação. Ambos não passam de fracassados, na gestão geral do governo e na política econômica.

As ameaças são pilhérias de mau gosto, sem respaldo algum na realidade. Deram tiros de pólvora seca!

As FFAA brasileiras não têm handicap bélico para enfrentar nem o poderio militar da Venezuela quanto mais a da maior potência militar.

Nem pelo lado dos custos, com a mão de obra depreciada, com milhares desempregados, ociosidade das indústrias girando em 50%, o dólar, apesar de sobrevalorizado, é passível de controle com as reservas existentes e a matéria-prima importada  voltar a patamares aceitáveis, e nem pelo lado da demanda, pois o poder de consumo da sociedade diminuiu. Hiperinflação só mesmo a da incapacidade desse blefador e especulador do cassino financeiro. O papel do Guedes é o de demolidor do patrimônio nacional, e comete crimes, via de regra, à economia nacional.

Dois perdidos num cenário que indica um freio à barbárie das narrativas bolsonaristas e ‘trumpistas’ e com a retomada à diplomacia da nossa frágil civilização.

As idiossincrasias proferidas pelo presidente do Brasil colocam a nação exposta à humilhação.

“Tudo agora é pandemia, tem que acabar com esse negócio, pô. Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer. Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas”, proferiu no dia 10/11 em cerimônia no Palácio do Planalto.

No Brasil, até o presente deste artigo, 5.675 milhões de pessoas foram contaminadas e mais de  162 mil óbitos pela pandemia, que ele quer acabar acelerando as mortes, politizando a vacina e levando a população à insegurança, e tornando um país de fatalistas diante da impiedosa Covid-19. Sem empatia com o povo, ele desdenha da luta contra a pandemia e prega a fatalidade como alternativa machista. Negando a ciência vem cometendo, por palavras e atos, crimes à saúde pública.

Ele não quer um país de maricas (efeminados, homossexuais), ele quer um país de milicianos, como ele, seus filhos e parceiros mais chegados são. Esse desejo, proferido sem filtro, consciente, até alertou a imprensa para explorar, é o cometimento de preconceito às mulheres e aos homossexuais, proibidos pela Constituição Federal.

O presidente não tem ego e nem superego de estadista, portanto, de sua lavra pode sair qualquer intempérie. Sua fixação em sexo e violência, recorrentemente, já o levou a ultrapassar a todos os códigos de ética, em particular ao do servidor público.

Sendo de corpo e alma um miliciano e agitador terrorista desde os tempos de caserna, vem sendo um mau exemplo à sociedade e colocando em risco a paz social.

Se o impeachment não faz parte do cardápio do Cesar Maia, pois se serve da putrefação do bolsonarismo para capitalizar para seus interesses, e se o Supremo se coloca como um poder acima dos demais, que encontre um meio legal de interdição ao desvairado presidente, que demonstrou ao longo de 2 anos ter perdido o senso de realidade.

Não precisa de lupa para encontrar delitos cometidos pelo presidente e por seus ministros. O que falta é patriotismo e compromisso com a democracia, para, em nome da Carta Magna, encontrar o caminho legal da interdição de Bolsonaro.

Francisco Celso Calmon, administrador, advogado, ex-coordenador nacional da Rede Brasil Memória, Verdade e Justiça – RBMVJ, coordenador do canal Resistência Carbonária.

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