quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Minstério Público do Rio quer renúncia do filho número 01 e fala em indenização milionária caso Flávio Bolsonaro seja condenado

 Promotores cobram indenização de R$ 6 milhões e a manutenção da prisão de Queiroz e de sua mulher, Márcia. O senador Flávio Bolsonaro nega as acusações

Do 247:

Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz

Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz (Foto: Reprodução)

Sputnik Brasil - Em denúncia apresentada ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (4), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu que o senador Flávio Bolsonaro perca o cargo de senador se for condenado, com trânsito em julgado, no caso das chamadas "rachadinhas".

Os promotores requerem a indenização em favor do estado do Rio no valor mínimo de R$ 6.100.091.95, pelos danos causados por crimes de peculato. A soma seria divida entre Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz e Miguel Ângelo Braga Grillo, chefe de gabinete do senador.

Os promotores pedem ainda que, caso os denunciados sejam condenados, devam ser impedidos de exercer função ou cargo público pelo prazo de oito anos, subsequentes ao cumprimento das penas.

O MPRJ diz que chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro no senado foi "determinante" nos esquemas de "rachadinha" na Alerj.

Ainda como efeito da condenação criminal, o MP pede também que seja decretada em favor do RJ a perda de bens, direitos e valores relacionados direta ou indiretamente à prática dos crimes. Um dos alvos definidos pela promotoria é o apartamento do senador, localizado na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o ex-assessor Fabrício Queiroz e mais 15 investigados foram denunciados por organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita no esquema das "rachadinhas", na época em que Flávio Bolsonaro era deputado estadual.

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