Segundo Rosenfield, a história desses contatos revela a posição dos militares contrária ao PT. Esses expoentes das Forças Armadas não admitiam a existência e atuação da Comissão Nacional da Verdade (que investigava os crimes dos militares na ditadura), a suposta mudança na Lei da Anistia e avanços democráticos na área de direitos humanos.
Do 247:
Temer conta em livro como conspirou com militares para derrubar Dilma
O ex-presidente golpista Michel Temer revela no livro "A Escolha, Como um Presidente Conseguiu Superar Grave Crise e Apresentar Uma Agenda Para o Brasil" - uma coletânea de entrevistas com o professor de filosofia Denis Lerrer Rosenfield - seus contatos com militares, durante os quais conspirou para dar o golpe que resultou no impeachment da presidente Dilma Rousseff
![Michel Temer e o general Eduardo Villas Bôas (Foto: Marcos Corrêa/PR) Michel Temer e o general Eduardo Villas Bôas](https://publisher-publish.s3.eu-central-1.amazonaws.com/pb-brasil247/swp/jtjeq9/media/20201013081016_fe7eb40541e5c1d1ad5a5a1d3b429142568589bdad327a698d1b14fd9999a122.jpeg)
247 - O ex-presidente golpista Michel Temer lançou o livro "A Escolha, Como um Presidente Conseguiu Superar Grave Crise e Apresentar Uma Agenda Para o Brasil", uma coletânea de entrevistas com o professor de filosofia Denis Lerrer Rosenfield. Entre outras revelações, vem à tona a conspiração de Temer com os militares para derrubar a presidente Dilma Rousseff.
O livro revela os encontros que Michel Temer manteve, ainda na condição de vice-presidente, com o então comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, e o chefe do Estado Maior da Força, general Sérgio Etchegoyen, entre 2015 e 2016, antes do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Segundo Rosenfield, a história desses contatos revela a posição dos militares contrária ao PT. Esses expoentes das Forças Armadas não admitiam a existência e atuação da Comissão Nacional da Verdade, a suposta mudança na Lei da Anistia e avanços democráticos na área de direitos humanos
Os militares temiam ainda que o PT buscasse mudar a forma de acesso de oficiais ao generalato e a formação dos militares nas academia, informa o Estado de S.Paulo.
Rosenfield diz que foram vários encontros entre os militares e Michel Temer. “Não foi uma vez. Foram vários encontros”, afirma Rosenfield. O acerto entre Temer e os generais era que após o impeachment de Dilma, Villas Boas seria mantido no cargo e Etchegoyen seria nomeado ministro do novo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), recriado por Temer.
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