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sexta-feira, 14 de maio de 2021

Advogados do Instituto dos Advogados Brasileiros, IAB, defendem responsabilização criminal de Moro e membros da Lava Jato pelos abusos e crimes comprovadamente cometidos

 

Da Rede TVT:

Jorge Rubem Folena de Oliveira é doutor em Ciência Política, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros e foi entrevistado nesta sexta-feira pela jornalista Marilú Cabañas no Jornal Brasil Atual. Folena analisou o pedido de Habeas Corpus do ex-ministro Pazuello para ficar calado na CPI da Covid e o pedido do Instituto de Advogados do Brasileiros de responsabilização criminal de Sérgio Moro e membros da Lava Jato.




quarta-feira, 10 de outubro de 2018

O Coiso e o Venezuelizar ao contrário, por Teresa Cruvinel


"Nesta hora da verdade, é preciso dizer: Bolsonaro representa um risco real de venezuelização do país, mas com sinal trocado, implantando um regime de direita, com culto à personalidade e apoio dos quartéis." - Teresa Cruvinel, Jornal do Brasil


De Teresa Cruvinel, no Jornal do Brasil de hoje:
O risco Bolsonaro para a democracia não se dissolveu porque ele disse, na entrevista ao Jornal Nacional, que será escravo da Constituição.
Ele decorre de sua natureza, essencialmente autoritária.
Não vejo o PT e a campanha de Fernando Haddad – que precisam conquistar mais de um milhão de votos por dia para virar o jogo – formulando um discurso consistente contra o antipetismo, nem colocando a ênfase necessária na defesa da democracia.
Um dos mantras do antipetismo é o de que Haddad fará do Brasil uma Venezuela, mergulhando o país no caos.
Nesta hora da verdade, é preciso dizer: Bolsonaro representa um risco real de venezuelização do país, mas com sinal trocado, implantando um regime de direita, com culto à personalidade e apoio dos quartéis.
Nos 13 anos em que governou o Brasil, o PT não tentou implantar aqui a “revolução bolivariana”.
Por que Haddad, se eleito, não tendo a força de Lula, e chefiando um governo forçosamente mais conciliador, iria fazer isso?
Enquanto governou, o PT manteve relações amistosas com o regime venezuelano, mas procurou sempre contribuir para a preservação da democracia no país vizinho.
Foi o que fizeram Lula e Celso Amorim com a criação do grupo de países amigos da Venezuela.
Esta grave acusação, repetida milhares de vezes por dia, precisa ser respondida, como tantas outras que alimentam o antipetismo.
Milhões de eleitores acreditam, como também acham que Lula é milionário, que a esquerda quer acabar com a família, tal qual a conhecemos, que vão distribuir kits gay nas escolas e induzir as crianças à homossexualidade, e que no futuro todas as religiões serão proibidas.
Ontem mesmo li tudo isso num texto distribuído em redes pelos bolsonaristas, encerrado pelo lema dele: “Deus, Pátria e Família”.
Durante a campanha, o candidato Geraldo Alckmin lembrou os elogios que Bolsonaro fez, no passado, ao coronel e, na época, futuro presidente da Venezuela Hugo Chávez.
Hoje ele abomina Maduro, mas continua sendo o verdadeiro candidato a implantar no Brasil um regime parecido, chefiado por um civil tão cultuado pelos seguidores, que o chamam de mito, como era Chávez.
Um governo aparelhado pelos militares, a começar pela vice-presidência, à prova de insurgências civis.
No discurso que fez na CNI, em agosto, Bolsonaro afirmou que colocará generais em muitos ministérios: “Qual o problema? Os anteriores botavam terroristas e corruptos e ninguém falava nada”.
Na Venezuela, o que segura o governo de Maduro é o apoio dos militares, que o regime valoriza e seduz, inclusive com altos salários.
A quase vitória de Bolsonaro no domingo liberou os fluidos fascistas que correm na sociedade.
Em Salvador, bolsonaristas mataram um capoeirista porque ele declarou voto em Haddad.
Lá, até um cachorro que latia muito contra uma carreata levou tiros.
Dizem que no Rio as milícias ganharam nova desenvoltura. Um garoto foi espancado no Piaui só porque usava camiseta vermelha. O material que circula nas redes bolsonaristas é de arrepiar. Um jogo eletrônico estimula o espancamento e atropelamento de ativistas de esquerda. Sinais, fortes sinais, como dizia o Eymael.
Não haverá segundo turno mais civilizado.
Haddad não crescerá sem uma resposta forte ao antipetismo e sem insistir no risco à democracia.

domingo, 8 de julho de 2018

Do Jornal do Brasil: Por trás do glamour das missões rocambolescas, a PF tem rotina de ódio, assédio moral e falta de espírito de corpo, diz agente


"Sob o manto de uma das instituições mais respeitadas, esconde-se outra realidade: o atraso, o anacronismo e a hostilidade. Não por acaso, um terço da corporação sofre de depressão e outros problemas psiquiátricos. Um ambiente emocionalmente insalubre." -Sandro Araújo, agente da PF.


Do Jornal do Brasil, republicado no Diário do Centro do Mundo:



O elenco do filme da PF

Polícia Federal: glamour e atraso

POR SANDRO ARAÚJO, agente da Polícia Federal e vereador de Niterói pelo PPS
Imagens de carros importados pretos com letras douradas com policiais federais uniformizados no mesmo padrão, cumprindo suas missões, seja na Lava Jato, seja na Calicute ou outra operação com nome pitoresco tornaram-se ícone no país. Isso é fato.
Por trás do glamour das missões rocambolescas, porém, o que não se mostra é a rotina de ódio, assédio moral e falta de espírito de corpo que atinge a esmagadora maioria dos policiais federais de todo o Brasil. Sob o manto de uma das instituições mais respeitadas, esconde-se outra realidade: o atraso, o anacronismo e a hostilidade. Não por acaso, um terço da corporação sofre de depressão e outros problemas psiquiátricos. Um ambiente emocionalmente insalubre.
Sonho de muitos, a carreira policial federal, ao contrário do que o imaginário midiático induz a acreditar, agoniza. De um lado, agentes, escrivães e papiloscopistas lutando por uma carreira única, que insira a Polícia Federal brasileira no rol das polícias investigativas do mundo desenvolvido.
De outro, delegados lutando de forma encarniçada para serem chamados de “Excelência” e para manterem o status quo como carreira jurídica que não existe em nenhuma outra polícia do mundo. Delegado de Polícia Judiciária dentro do Poder Executivo é uma aberração bem à brasileira.
As pirotecnias das operações com nomes chamativos envelopam os erros de investigação que chegam a nível preocupante. Um número superlativo de pessoas teve sua vida destruída por prisões preventivas ou temporárias sem nenhuma base legal. O caso mais notável foi a prisão, absolutamente sem provas, do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luís Carlos Cancellier de Olivo, que o levou ao suicídio dias após sua soltura.
O número de ações por dano moral, após prisões equivocadas, só aumenta e ninguém dentro da instituição é responsabilizado. No caso do reitor, a delegada que coordenou a investigação foi promovida a Superintendente Regional em Sergipe, após o erro crasso.
Em outro caso que virou referência dentro da própria PF, um agente foi preso, levado para um presídio de segurança máxima, deixado lá por três semanas.
Solto por habeas corpus, teve sua ação trancada por ausência de justa causa e, passados quase dois anos, jamais foi ouvido por alguma autoridade da Polícia Federal, do Ministério Público ou mesmo do Judiciário.
O fato é que um policial de campo, seja um agente, escrivão ou papiloscopista leva pouco tempo entre a alegria de ser aprovado em um dos concursos públicos mais difíceis e concorridos do país e a frustração de perceber que grande parte do glamour dessa polícia tão importante para a República não passa de mero marketing governamental.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Do Jornal do Brasil: Tacla Durán faz declarações em rede social após denúncias contra Lava Jato


Do Jornal do Brasil:


O ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Durán, que em depoimento nesta quinta-feira (30) declarou que foi extorquido pela força-tarefa da Lava Jato, movimentou um perfil no Twitter nesta semana. Duran mandou um recado ao ex-procurador Marcelo Miller, que, segundo Tacla Duran, lhe propôs uma "delação à la carte", em que ele deveria entregar alvos desejados pelo Ministério Público. 
"Olha quem me chama de criminoso e oportunista! O procurador que faz JOGO DUPLO e chama crime de LAMBANÇA. Perdeu o emprego de advogado mas não o 'cacoete' de procurador", escreveu no Twitter.
No depoimento à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da JBS da Câmara dos Deputados, ele afirmou que o advogado de Curitiba Carlos Zucolotto, amigo de Moro, teria proposto a redução de multa à empreiteira com a condição de que US$ 5 milhões fossem para uma conta bancária em Andorra.
Em depoimento, Tacla Durán se disse extorquido pela força-tarefa da Lava Jato
Em depoimento, Tacla Durán se disse extorquido pela força-tarefa da Lava Jato
"Percebi que as preocupações eram estritamente financeiras", afirmou Tacla Durán, que, em seguida, confirmou um questionamento do deputado Wadih Damous (PT-RJ), que estava presente na sessão da CPMI. O parlamentar lembrou reportagem da colunista Monica Bergamo, na Folha de S.Paulo, em que Tacla Durán denunciava o recebimento de uma proposta "por fora". "É isso", confirmou o advogado da Odebrecht.
"Eu não aceitei porque me senti constrangido. O valor seria para ele e para quem estava ajudando ele. E seria pago em troca da atuação dele no caso", completou o advogado, acrescentando que não sabia quem seria a pessoa que estava auxiliando Zucolotto.
Durán frisou que Carlos Zucolotto tem boas relações com membros do Ministério Público e do Judiciário em Curitiba. Zucolotto nega ter feito a proposta, mas Tacla Durán apresentou à CPI perícia encomendada por ele que supostamente comprova a autenticidade de mensagens trocadas entre os dois em um aplicativo na internet.
"Eu MORO com ele"
Enquanto Duran começa a fazer declarações em rede social, a advogada Rosângela Wolff Moro, casada com o juiz federal Sérgio Moro, divulgou nesta quinta-feira (30) que vai retirar do ar a página que mantêm no Facebook "Eu MORO com ele", em apoio ao marido. A página servia para divulgar mensagens de admiradores do magistrado, e também foi usada pelo juiz federal para agradecer o apoio ao trabalho na Lava Jato. 
Rosângela publicava fotos de momentos com o marido na página "Eu MORO com ele"
Rosângela publicava fotos de momentos com o marido na página "Eu MORO com ele"
Rosângela publicou uma mensagem de despedida, dizendo que "a página cumpriu seu papel", e pediu que os eleitores votem com consciência em 2018. "Vote consciente! Seu voto pode mudar muito, muito mais que a Lava Jato!"
Confira a mensagem publicada por Rosângela Wolff Moro:
É chegada a hora da despedida. EuMoroComEle vai sair da rede. A página cumpriu seu papel. Ela foi criada para agradecer cada manifestação de apoio recebida e assim, eu e a Cláudia Vasconcelos Pires, administradoras da página, tentamos fazer. Mas antes, precisamos lembrar que: 1. O apoio de todos foi fundamental pelos momentos difíceis, 2. Meus dias de clausura ficaram amenos porque estive muito bem acompanhada por cada um de vocês, 3. Todas, absolutamente todas as lembranças recebidas serão eternamente guardadas; 4. A corrupção destrói nosso país, 5. A justiça é para todos; 6. O Brasil precisa de instituições fortes, 7. O parlamento precisa se mostrar efetivamente contrário à corrupção; 8. A lei não pode ser alterada para resultar em Impunidade, 9. Vote consciente! Seu voto pode mudar muito, muito mais que a Lava Jato! E, finalmente, 10. Vamos fazer uma retrospectiva com os nossos melhores momentos. OBRIGADA! OBRIGADA! OBRIGADA!
Tags: delação, empreiteira, internet, investigações, lava jato, mídia, odebrecht, redes sociais

sábado, 21 de outubro de 2017

Diante do silêncio cúmplice de amarelos e paneleiros, mas diante de provas imensas, o jornal britânico The Guardian pergunta com ironia e estupefação: Porque Michel Temer ainda é o presidente do Brasil?



'The Guardian': Acusado de corrupção e sem popularidade, por que Temer ainda é presidente do Brasil? Jornal britânico diz que esquemas do atual governo minam democracia



Se o recente declínio do Brasil pudesse ser mensurado pela queda da popularidade de seus presidentes, Michel Temer representaria o fundo do poço. Assim começa a matéria publicada nesta quarta-feira (18) pelo jornal britânico The Guardian.

the guardian michel temer ainda presidente brasil


Em 2010, Luiz Inácio Lula da Silva terminou seu segundo mandato com uma classificação de aprovação de 80%. Em março de 2016 Dilma Rousseff tinha uma classificação de 10%, lembra o diário.
No mês passado, o governo de Temer, mergulhou em 3% em uma pesquisa. Entre os menores de 24 anos, a aprovação de Temer atingiu zero, acrescenta.
Temer foi acusado de corrupção e obstrução da justiça. No entanto, não houve nenhum dos imensos protestos de rua que aconteceram contra a corrupção e ajudaram a impulsionar o impeachment de Dilma, aponta Guardian.
E, ao contrário de Dilma, Temer manteve o apoio dos mercados financeiros que gostam das medidas de austeridade que ele introduziu, como a privatização dos serviços governamentais, um limite de 20 anos nas despesas e uma revisão planejada das pensões.
Os críticos dizem que as medidas de austeridade de Temer prejudicam os pobres mais do que os ricos. De acordo com uma pesquisa da Oxfam Brasil, os brasileiros mais ricos pagam proporcionalmente menos impostos do que as classes pobres e médias e os 5% mais ricos ganham o mesmo que o resto da população juntos. No entanto, a maior taxa de imposto de renda é de apenas 27,5%, destaca o periódico.
Temer parece ser capaz de sobreviver a esta última crise mas a confiança nos líderes políticos do Brasil foi drasticamente minada. Essa falta de confiança alimenta o apoio a uma solução autoritária para a crise – o que poderia ter sérias conseqüências nas eleições presidenciais do próximo ano“.
The Guardian ressalta que a desilusão do povo brasileiro com a classe política está abrindo uma lacuna perigosa para populistas e extremistas nas eleições presidenciais do próximo ano.
Um provável candidato da direita é João Doria, o extravagante e multimilionário prefeito de São Paulo. Como Donald Trump, ele é um ex-apresentador da versão brasileira do programa de TV The Apprentice, assumiu o poder em janeiro passado e não possui experiência administrativa.
Correndo em segundo lugar em muitos cenários de votação é Jair Bolsonaro, um ex-capitão do exército, cuja mensagem de extrema-direita, autoritária, seduz aqueles que estão bravos com a corrupção, bem como os eleitores petrificados pelo crescente nível de crimes violentos do Brasil.
E ele goza do apoio de um número crescente que argumenta que as forças armadas do Brasil devem intervir – como fizeram em 1964, quando instalaram uma ditadura viciosa que durou 21 anos – uma opção apoiada em 43%, de acordo com uma pesquisa on-line feita em setembro.
Guardian lembra que em setembro, o general de exército Antonio Mourão assustou muitos quando disse que, em sua opinião, se as instituições do Brasil não pudessem remover os envolvidos em atos ilícitos da vida pública, “teremos que impor isso”.
Bolsonaro o defendeu. “A democracia não é feita comprando votos ou aceitando corrupção para governabilidade“, ele pediu para 602,000 seguidores.
Reagir a isso é a obrigação de qualquer civil ou SOLDADO“.
Jornal do Brasil

sábado, 29 de abril de 2017

‘Deutsche Welle’ da Alemanha: Brasil realiza “maior greve da história” após 21 anos




Matéria publicada nesta sexta-feira (28) pelo jornal alemão Deutsche Welle conta que os sindicatos brasileiros convocaram a primeira greve nacional em 21 anos, contra as reformas trabalhistas e de aposentadoria, sugeridas pelo governo conservador do presidente Michel Temer.
“Teremos a maior greve geral da história do Brasil”, disse Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Muitos sindicatos apoiados por vários movimentos sociais estão previstos para participar na greve, acrescenta o Welle. Os transportes rodoviários, ferroviários e aéreos foram todos afetados, bem como fábricas, escolas e empresas.
São Paulo, a cidade mais populosa do Brasil, foi a mais afetada no início da sexta-feira, afirma o texto
São Paulo, a cidade mais populosa do Brasil, foi a mais afetada no início da sexta-feira, afirma o texto. Todas as redes de transportes públicos foram paralisadas. Enquanto isso, a polícia recorreu bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes que bloquearam uma rodovia.
Cenas semelhantes foram relatadas no Rio de Janeiro, onde os manifestantes bloquearam uma grande ponte, interrompendo o tráfego de passageiros, descreve o noticiário. A polícia também disparou gás lacrimogêneo em um pequeno grupo de manifestantes fora da principal estação rodoviária. Enquanto muitos bancos no Rio foram fechados, a cidade pareceu ser menos afetada em geral, com cafés, restaurantes e lojas funcionando como normal.
Os serviços de transporte também foram completamente fechados na capital Brasília, Belo Horizonte e Curitiba, informa o vespertino alemão.


De acordo com Welle a Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil informou que “as operações nos aeroportos estão funcionando normalmente”, embora houvesse vários relatos de vôos atrasados e cancelados.
Deutsche Welle destaca que a greve reflete baixa popularidade de Temer. Segundo pesquisa da consultoria Ipsos divulgada esta semana, apenas 4% dos brasileiros aprovam o governo atual enquanto 92% acreditam que o Brasil está no rumo errado.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Jornal do Brasil: Violência policial em protestos contra Temer repercute no exterior

Jornal do Brasil
Os protestos contra o presidente Michel Temer neste domingo (4) repercutiram na imprensa estrangeira. O Deutsche Welle, em matéria com o título "Protesto contra Temer em SP termina com violência policial" (na versão do portal em português), chamou a atenção para a ação da PM paulista contra o protesto que tinha transcorrido de forma pacífica, com a presença de crianças e idosos. A polícia atirou bombas de efeito moral, jatos d'água e balas de borracha "logo após fim da marcha que reuniu 100 mil pessoas", por "suposta ação de vândalos".
"O maior protesto contra o presidente Michel Temer desde o impeachment de Dilma Rousseff terminou com violência policial neste domingo (04/09) em São Paulo. Segundo relatos de manifestantes e jornalistas que cobriram a passeata, policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo, jatos d'água e atiraram balas de borracha contra a multidão no fim do ato", diz a matéria do DW.
O portal alemão destacou a fala de uma das manifestantes. "Eles [policiais] querem causar a imagem de que nós, manifestantes, somos os ruins. Mas eles que começam". A estudante estava no ato com o avô de 90 anos. "Moramos aqui perto e viemos porque estava pacífico. Eles jogaram bomba e meu avô tem dificuldade de locomoção."
"Protesto contra Temer em SP termina com violência policial" (na versão do portal em português)
"Protesto contra Temer em SP termina com violência policial" (na versão do portal em português)
Os efeitos da ação policial também ganharam destaque no DW, como o caso de cinco pessoas que tiveram intoxicação por gás, incluindo uma pessoa com câncer de pulmão, além de feridos por estilhaços de bomba e tiros de borracha. 
"O motorista de um ônibus coletivo foi atendido por irritação nos olhos devido às bombas de efeito moral e uma passageira entrou em pânico. Entre os feridos estão dois jornalistas", escreveu o DW. "Um repórter da BBC Brasil que filmava agentes lançando bombas contra manifestantes no bairro de Pinheiros sofreu golpes de cacetete no braço, mão, peito e perna direita e foi chamado de 'lixo'."
A emissora canadense CTV News e o Miami Herald publicaram nota da The Associated Press, destacando o confronto dos policiais contra manifestantes, após a saída de Dilma Rousseff do comando "da maior nação da América do Sul". 
O mexicano La Jornada, em matéria intitulada "Decenas de miles exigen en Sao Paulo y Río de Janeiro la renuncia de Temer", noticiou que a PM de São Paulo utilizou gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes e que as autoridades não divulgaram números de participantes dos atos. 
Vídeo com destaque na capa do The Huffington Post falava sobre os protestos violentos que ocorrem no Brasil desde o impeachment de Dilma Rousseff. As imagens mostram manifestantes caminhando, gritando palavras de ordem como "É golpe" até que aparecem barulhos de bomba e correria. 
O jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung também falou sobre os protestos contra Michel Temer, destacando que o de São Paulo atraiu milhares de pessoas. 
Destaque dos protestos contra Michel Temer no 'Frankfurter Allgemeine Zeitung'
Destaque dos protestos contra Michel Temer no 'Frankfurter Allgemeine Zeitung'

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A hipocrisia dos Golpistas (e de seus partidos corruptos e da Globo): Jornal do Brasil divulga que executivos da Odebrecht citam caixa 2 para Antonio Anastasia

Executivos da Odebrecht citam caixa dois para Anastasia e Dino

Jornal do Brasil
Um dos cerca de vinte ex-governadores citados na delação dos executivos da Odebrecht é Antonio Anastasia. O senador tucano aparece nas negociações para a delação como destinatário de dinheiro para caixa dois para uma de suas campanhas, segundo informações de Lauro Jardim.
Anastasia diz que "desconhece o teor da delação e qualquer ato ilícito" cometido em 2010 ou em 2014.
De acordo com o colunista, também foi citado como recebedor de dinheiro por fora Flávio Dino, governador do Maranhão. De acordo com o que têm dito executivos da Odebrecht, a campanha de 2010 de Dino recebeu R$ 200 mil no caixa dois.
Dino nega que tenha recebido qualquer recurso ilegal da Odebrecht e diz ter feito uma campanha com "escassos recursos".

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Jornal do Brasil transcreve The New York Times: Dilma paga preço 'desproporcional', enquanto detratores figuram escândalos


Crise política afeta fé na saúde da jovem democracia, destaca jornal norte-americano


Jornal do Brasil
Em editorial publicado na versão impressa desta sexta-feira (13), o New York Times aponta que a presidente afastada Dilma Rousseff paga um "desproporcional" alto preço por erros de administração, enquanto muitos de seus mais vigorosos detratores são acusados de crimes bem mais graves. Além de passar pela pior recessão desde 1930, frisa o Conselho Editorial do jornal norte-americano, agora o Brasil assiste à crise política debilitar a confiança na saúde de uma jovem democracia. 
Para o jornal norte-americano, Dilma Rousseff pode até ter problemas no trato político e ter uma liderança que não impressiona, mas não há "evidência de que ela tenha abusado de seu poder para obter vantagem pessoal", enquanto muitos dos políticos que orquestram sua queda têm sido implicados em um enorme volume de escândalos de propina. 
O presidente interino Michel Temer, por exemplo, salienta o editorial, pode ficar inelegível por oito anos porque autoridades eleitorais recentemente apontaram violação aos limites de financiamento de campanha.

"Muitos suspeitam que os esforços para tirar a Sra. Rousseff têm mais a ver com a decisão dela de permitir que promotores avançassem com investigações na Petrobras"
"Muitos suspeitam que os esforços para tirar a Sra. Rousseff têm mais a ver com a decisão dela de permitir que promotores avançassem com investigações na Petrobras"

"Horas depois dos senadores votarem esmagadoramente para colocá-la em julgamento por suposta manobra financeira, a presidente do Brasil Dilma Rousseff denunciou o esforço para afastá-la como um golpe. 'Eu posso ter cometido vários erros, mas eu nunca cometi crimes', disse a Sra. Rousseff. Isso é discutível, mas a Sra. Rousseff está certa em questionar os motivos e a autoridade moral dos políticos que procuram derrubá-la", inicia o editorial. 
NYT lembra que na semana passada o Supremo brasileiro determinou que Eduardo Cunha, "o veterano parlamentar que liderou o esforço para derrubar a Sra. Rousseff", deveria ser afastado do cargo por prática de corrupção. 
A presidente Dilma é acusada de usar Dilma de bancos estatais para encobrir déficits orçamentários, "uma tática que outros líderes brasileiros empregaram no passado sem enfrentarem tamanho escrutínio". "Muitos suspeitam, contudo, que os esforços para tirar a Sra. Rousseff têm mais a ver com a decisão dela de permitir que promotores avançassem com as investigações na Petrobras, a companhia estatal de petróleo."


Compondo este quadro problemático, o governo ainda lida com o surto do vírus zika, pouco antes do início da Olimpíada no Rio de Janeiro.
"As recentes investigações sobre corrupção, que têm exposto uma podre elite que governa, têm indignado os brasileiros. Se o mandato da Sra. Rousseff é encurtado, os brasileiros deveriam ter a permissão para eleger um novo líder prontamente", sugere o New York Times
"Uma nova eleição poderia ser feita em breve se a corte eleitoral, que tem investigado alegações de que o dinheiro do escândalo da Petrobras teria ido para a campanha da Sra. Rousseff em 2014, invalidar sua última vitória. Alternativamente, o Congresso poderia aprovar uma lei para convocar eleições antecipadas", completa o editorial.
Enquanto Dilma Rousseff não gerenciou efetivamente o país, salienta o NYT, os senadores que aprovaram sua saída precisam lembrar que ela foi eleita duas vezes, e que o Partido dos Trabalhadores ainda têm um apoio considerável, principalmente entre os milhões que foram tirados da pobreza nas últimas décadas. 
"A confiança na Sra. Rousseff e no seu partido podem ter afundado nos últimos meses. Mas a Sra. Rousseff está para pagar um desproporcional alto preço por erros de administração, enquanto muitos de seus mais vigorosos detratores são acusados de crimes bem mais graves. Eles precisam perceber que muito do fogo que tem sido direcionado a ela vai em breve ser redirecionado a eles", conclui o editorial.
Por Pamela Mascarenhas

sábado, 16 de abril de 2016

Jornal do Brasil e New York Times: Parlamentares Corruptos em escândalos perseguem Dilma Rousseff que não tem um único processo contra ela



NYT: Parlamentares envolvidos em escândalos perseguem Dilma Rousseff


Jornal do Brasil
Matéria publicada no The New York Times, nesta quinta-feira (14), aborda o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O jornal norte-americano mostra as controvérsias do processo, uma vez que os principais políticos que pedem a saída da petista enfrentam denúncias de participação em esquemas de corrupção e outros escândalos.
A publicação citou o jornalista Mario Sergio Conti, colunista da Folha de S. Paulo, que resumiu a situação: "Ela não roubou nada, mas está sendo julgada por uma quadrilha de ladrões".
O jornal explica que, no caso do impeachment, a presidente é acusada de usar dinheiro de bancos públicos para cobrir lacunas no orçamento, prejudicando a credibilidade econômica brasileira.
De acordo com o NYT, o caso da presidenta é algo incomum no país. "Dilma Rousseff é, então, algo raro entre a maioria das figuras políticas no Brasil: Ela não está sendo acusada de roubar para benefício próprio", publicou.


Reportagem do NYT
Reportagem do NYT

O jornal citou os principais oposicionistas ao PT e as acusações que eles enfrentam: "Eduardo Cunha, o poderoso interlocutor da Câmara dos Deputados, que está liderando o impeachment, vai para o tribunal da mais alta corte, o Supremo Tribunal Federal, acusado de embolsar 40 milhões de dólares em propinas".
Companheiros de PMDB, o vice-presidente Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros, também foram citados pelo periódico norte-americano: "Michel Temer, que deve tomar o lugar de Dilma Rousseff assim que for colocada de lado, é acusado de envolvimento em um esquema ilegal de compra de etanol. Renan Calheiros, que também está na linha sucessória presidencial, está sob investigação de ter recebido propinas no escândalo da Petrobras. Ele também é acusado de evasão de divisas e permitir que um lobista pagasse pensão para sua filha de relacionamento extraconjugal".
O jornal também cita os deputados Éder Mauro (PSD-PA), Beto Mansur (PRB-SP) e Paulo Maluf (PP-SP): 
"Entre os oponentes de Dilma, está Éder Mauro, que enfrenta denúncias de tortura e extorção por sua atuação como policial em Belém. Outro deputado que clama pelo impeachment é Beto Mansur, denunciado por manter 46 trabalhadores em condições deploráveis em sua fazenda de soja em Goiás. Investigadores apontam que os trabalhadores eram tratados a escravos da atualidade".
Sobre Maluf, o periódico destaca: "Sr. Maluf, ex-prefeito de São Paulo que apoia a saída da presidente, já passou semanas na cadeira há uma década por acusação de lavagem de dinheiro e evasão de divisas". Em outro trecho, a matéria destaca que Maluf enfrenta processo nos Estados Unidos acusado de embolsar mais de US$ 11,6 milhões em um esquema de propina.
O jornal pondera que a presidente enfrenta baixos índices de popularidade que podem ser explicados pela subornos e acusações que envolvem o Partido dos Trabalhadores. No entanto, o The New York Times informa que parte dos brasileiros percebe que o impeachment tem menos a ver com corrupção e mais com a troca de poder para parlamentares com histórico questionável.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O Jornal do Brasil publicou no dia 22 de fevereiro de 2016: "PF diz que não há irregularidades em campanhas do PT feitas por Santana". O espetáculo midiático de Moro foi o de um Acarajé frito para abafar o escândalo FHC-Brasif e do Megaplex dos Matinhos



País

PF diz que não há irregularidades em campanhas do PT feitas por Santana

Jornal do Brasil
A Polícia Federal (PF) concluiu que não foram encontradas irregularidades nos pagamentos do PT pelos serviços prestados ao publicitário João Santana nas campanhas eleitorais da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. O relatório foi citado pelo juiz federal Sérgio Moro ao deferir o pedido de prisão de Santana e de sua mulher, Mônica Moura.
De acordo com a PF, as suspeitas em relação ao publicitário e Mônica Moura são referentes a cerca de US$ 7,5 milhões que teriam sido recebidos pelos dois no exterior, por meio de uma empresa offshore que seria controlada pela empreiteira Odebrecht.  
“Os valores referentes aos pagamentos pelo préstimo de serviços de João Santana e Mônica Moura para as campanhas eleitorais de Luiz Inácio Lula da Silva (2006), Fernando Haddad (2012) e da atual presidente da República Dilma Rousseff (2010 e 2014) totalizam R$ 171.552.185,00. Não há, e isto deve ser ressaltado, indícios de que tais pagamentos [das campanhas] estejam revestidos de ilegalidades”, concluíram os delegados.
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No despacho no qual autorizou a prisão dos investigados na 23ª fase da Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro citou os valores do relatório da Polícia Federal e disse que, “ao que tudo indica”, os recursos foram declarados.
A empresa Odebrecht, alvo de investigação da Operação Lava Jato, confirmou, por meio de nota, que agentes da Polícia Federal realizam ações nos escritórios da companhia em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, visando ao cumprimento de mandados de busca e apreensão. Informou ainda que “está à disposição das autoridades para colaborar com a operação em andamento”.
Em coletiva de imprensa, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, isentou o PT das acusações contra o marqueteiro João Santana. Falcão frisou ainda que "quem acusa tem que provar".
"Do ponto de vista do PT, nossas declarações foram apresentadas à Justiça Eleitoral. Não posso falar pelo João Santana. Todas as nossas doações são feitas legalmente. Nossas doações foram semelhantes em valores com as campanhas", acrescentou Falcão.
Com Agência Brasil