segunda-feira, 27 de maio de 2013

Morre Roberto "Murdoch" Civita



Um dos mais influentes e agressivos representantes da mídia elitista nacional já vai mais do que tarde... Embora NÃO TENHA CRIADO a atualmente SUJÍSSIMA REVISTA VEJA, a transformou no esterco direitista que é hoje... Mantinha ótimas relações com as outras famílias magnatas detentoras  da mídia nacional, com especial preferência pelos Marinhos da Rede Globo. Fazia questão de impor, na redação da sujíssima, articulistas como Diogo Maynard (antes) e (agora) este outro ilustre representante da "aristocracia":



terça-feira, 21 de maio de 2013

A Direita Golpista e o Boato do Bolsa Família



Altamiro Borges escreveu em http://www.viomundo.com.br/denuncias/altamiro-borges-bolsa-familia-e-os-sabotadores.html:

O boato sobre a suspensão do programa Bolsa Família é criminoso e poderia até ter gerado confrontos mais violentos em várias cidades do país. Neste sentido, a apuracão da Polícia Federal e de outros órgãos sobre a origem desta sabotagem deve ser rigorosa e rápida. Não é segredo que há muita gente no país contra os programas de transferência de renda do governo federal. Na mídia venal, por exemplo, são comuns os comentários elitistas e preconceituosos contra o Bolsa Família — apelidado de bolsa-esmola. A direita nativa encara este programa como a principal causa da perda da sua representatividade partidária.

domingo, 12 de maio de 2013

As Consequências Antidemocráticas da Concentração de Riquezas



Por Assis Ribeiro
Da Carta Maior
Enviado por luisnassif, dom, 12/05/2013 - 12:10

Como é possível que a sociedade seja mais rica e que, em contrapartida, os filhos vão viver pior que os seus pais? A resposta a esta pergunta é que o crescimento econômico se distribui muito desigualmente, concentrando-se nos rendimentos superiores, como resultado das políticas públicas que se aplicaram na maioria dos países do Atlântico Norte.





Pensamento de Che Guevara

 Para uma reflexão em Época de sórdida alienação Rede Globalizada. Veja que as elites põe o circo midiático a desfigurar a realidade de acordo com seus interesses, como o fez em 1964...


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Leonardo Boff: "responsabilidade coletiva face ao futuro da espécie humana"




Numa votação unânime de 22 de abril de 2009 a ONU acolheu a idéia, durante muito tempo proposta pelas nações indígenas e sempre relegada,  de que a Terra é Mãe. Por isso a ela se deve o mesmo respeito, a  mesma veneração e o mesmo cuidado que devotamos às nossas mães. A partir de agora, todo dia 22 de abril não será apenas o dia da Terra mas o dia da Mãe Terra.
Esse reconhecimento comporta consequências importantes. A mais imediata delas é que a Terra viva é titular de direitos. Mas não só ela, mas também todos os seres orgânicos e inorgânicos que  a compõem; são, cada um a seu modo, também portadores de direitos. Vale dizer, cada ser possui valor intrínseco, como enfatiza a Carta da Terra, independentemente do uso ou não que fizermos dele. Ele tem direito de existir e de continuar a existir nesse planeta e de não ser maltratado nem eliminado.
Essa aceitação do conceito da Mãe Terra vem ao encontro daquilo que já nos anos 20 do século passado o geoquímico russo Wladimir Vernadsky (1983-1945), criador do conceito de biosfera (o nome foi cunhado do geólogo  austríaco  Eduard Suess (1831-1914) chamava de ecologia globalno sentido de ecologia do globo terrestre como um todo. Conhecemos a ecologia ambiental, a politico-social e a mental.  Faltava uma ecologia global da Terra tomada como uma complexa unidade total. Na esteira do geoquímico russo, recentemente James Lovelock,  com dados empíricos novos, apresentou a hipótese Gaia, hoje já aceita como teoria científica: a Terra efetivamente comparece como um superorganismo  vivo que se autoregula, tese apoiada pela teoria dos sistemas, da cibernética e pelos biólogos chilenos Maturana e Varela e pelo físico quântico Fritjof Capra.
Vernadsky entendia a biosfera como aquela camada finíssima que cerca a Terra, uma espécie de sutil tecido indivisível que capta as irradiações do cosmos e da própria Terra e as transforma em energia terrestre altamente ativa. A vida se realiza aqui.
Nesse todo se encontra a multiplicidade dos seres em simbiose entre si, sempre interdependentes de forma que todos se autoajudam para existir, persistir e coevoluir. A espécie humana é parte deste todo terrestre, aquela porção da Terra que pensa, ama, intervem e constrói civilizações.
A espécie humana possui uma singularidade no conjunto dos seres: cabe-lhe a responsabilidade ética de cuidar, manter a condições que garantam a sustentabilidade do todo.
Como  descrevemos no artigo anterior vivemos gravíssimo risco de destruir a espécie humana e todo o projeto planetário. Fundamos, como afirmam alguns cientistas, o antropoceno: uma nova era geológica com altissimo poder de destruição, fruto dos últimos séculos que significaram  um transtorno perverso do equilíbrio do sistema-Terra. Como enfrentar esta nova situação nunca ocorrida antes de forma globalizada e profunda?
Temos pessoalmente trabalhado os paradigmas da sustentabilidade e do cuidado como relação amigável e cooperativa para com a natureza. Queremos agora, brevemente, apresentar um complemento necessário: a ética da responsabilidade do filósofo alemão Hans Jonas (1903-1993) com o seu conhecido Princípio Responsabilidade, seguido pelo  Princípio Vida.
Jonas parte da triste verificação de que o projeto da tecno-ciência tornou a natureza extremamente vulnerável a ponto de não ser impossível o desaparecimento a espécie humana. Dai emerge a responsabilidade coletiva, formulada nesse imperativo: aja de tal  maneira que os efeitos  de tuas ações não destruam a possibilidade futura da vida.
Jonas trabalha ainda com outra categoria que deve ser bem entendida para não provocar uma paralização: o temor e o medo  (Furcht). O medo aqui possui um significado elementar, um medo que nos leva instintivamente  a preservar a vida e toda a espécie. Há efetivamente o temor de que se deslanche um processo irrefreável de destruição em massa, com os meios diante dos quais não tínhamos temor em construir e que agora, temos fundado temor de que nos podem realmente destruir a todos. Dai nasce a responsabilidade face às novas tecnociências como a biotecnologia e a nanotecnologia, cuja capacidade de destruição é inconcebível. Temos que realmente nos responsabilizar pelo futuro da espécie humana por temor e muito mais por amor à nossa própria vida.

domingo, 5 de maio de 2013

Leonardo Boff escreve sobre a teatralização do atentado de Boston




Teatralização do atentado de Boston: meio de fazer esquecer o eventual fim da espécie

 publicado em 03/05/2013

       Precisaria ser inumano e sem sentido de solidariedade e de compaixão não se indignar e não condenar o atentado perpetrado em Boston com dois mortos e centenas de feridos. Mas isso não nos dispensa de sermos críticos. Houve uma teatralização mundial do atentado com objetivos ocultos que devem ser desvendados. Atentados ocorrem muitos no mundo, especialmente na Síria, no Afeganistão e no Iraque na presença das tropas nortemaericanas e dos aliados. Sempre com muitos mortos e centenas de feridos. Quase ninguém dá importância ao fato, já naturalizado e banalizado. Muitos pensam: trata-se de gente terrorista ou próxima a eles, incômodos à ocupação ocidental. Que se matem. Convenhamos: são seres humanos como aqueles de Boston. Mas as medidas de avaliação são diferentes. Sabemos o porquê.     
      Precisamos estar atentos ao significado político-ideológico da espetacularização do atentado de Boston. É uma forma de desviar a atenção mundial de questões muito mais fundamentais: a primeira é o estado de terror que o Estado norteamericano está impondo internamente a seus cidadãos e ao mundo inteiro. Com isso atraiçoa o que de melhor tinha: a defesa dos direitos fundamentais. Não fechou Guantánamo nem ratificou instrumentos internacionais importantes como o Tratado de Roma da Corte Penal Internacional nem a Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de São José de Costa Rica). Não quer que as violações e atentados que seus agentes perpetram pelo mundo afora para garantir o império sejam levados àqueles tribunais.

   Mas pela ininterrupta ocupação das midias mundiais (a nossa Globo estava em peso por lá) a propósito do  atentado, os “senhores do mundo” querem desviar a atenção da segunda questão, esta sim, de consequências funestas e que pode afetar a todos: a ameaça do fim da espécie humana. Primeiro, estes “senhores” devastaram durante séculos o planeta a ponto de ele não poder, sozinho, recuperar sua sustentabilidade. Pelos eventos extremos, dá mostras de que os limites foram ultrapassados. Em seguida, no afã de acumular ilimitadamente e dominar o processo de planetização da humanidade, montaram uma máquina de morte que ameaça a vida na Terra e pode trazer o armagedon para a espécie humana.
 Notáveis cientistas do mundo e os mais sérios teóricos da ecologia chamaram atenção para esta ameaça real. Apenas não sabemos exatamente quando e como vai ocorrer. Mas mantido o curso atual das coisas, ela será fatal. Michel Serres, renomado filósofo francês da ecologia já o disse: depois de Hiroshima, Nagasaki e agora de Fukushima, a humanidade descobriu um novo tipo de morte: a morte da espécie. Sim, como Gorbachev não se cansa de repetir: podemos destruir toda a espécie humana, sem restar nenhum testemunho, com as armas químicas, biológicas e nucleares que já construimos e estocamos. Segurança? Nunca é absoluta. Lembremos  Three Islands, Chernobyl e Fukushima.
  Então: a nossa espécie realmente se mostrou o Satã da Terra: aprendeu a ser homicida (mata seus semelhantes), etnocida (quantos povos originários não foram liquidados?), ecocida (devastou ecossistemas inteiros) e agora pode ser especiecida (leva a própria espécie ao suicídio).
  O sistema imperial vive buscando bodes expiatórios (antes eram os comunistas, depois os subversivos, agora os terroristas, os inimigrantes..quem mais?) sobre os quais recai o desejo mimético e coletivo de vingança. E assim se autoexime de culpas e de erros. Mas principalmente faz de tudo para que esta ameaça letal sobre a espécie humana não seja lembrada e se trasnforme numa consciência mundial perigosa.
   Ninguém aceita passivamente um veredito de morte. Vai lutar para garantir a vida e o futuro comum. Este deveria ser o objetivo de uma governança global que exige a renúncia de uma vontade imperial que pensa só em sua perpetuação em vez de pensar no Bem Comum da Mãe Terra e da Humanidade. Por mais que se manipule o atentado de Boston, por quanto tempo, os poderosos ocultarão a situação dramática que pesa sobre nós? Oxalá acordemos todos, simplesmente porque não queremos morrer, mas viver e  irradiar.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

No dia Primeiro de Maio, o trabalho que deveria dignificar o homem se tornou em uma escravidão degradante



O trabalho, fator de dignificação do ser humano, é transformado cada vez mais em instrumento de submissão, alienação, exclusão e escravização do homem pelo capitalismo.... Não é à toa que no mundo inteiro, onde o Primeiro de Maio é comemorado como o Dia do Trabalho, não o seja nos Estados Unidos...