domingo, 1 de março de 2020

Pesquisadores brasileiros - classe perseguida por Bolsonaro e Weintraub - fazem sequenciamento do genoma do coronavírus em 48 horas




O genoma identificado no Brasil, comparado com a referência de Wuhan, na China, difere-se por três mutações de cepa.
Jornal GGN Pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz, em parceria com o Instituto de Medicina Tropical da USP e Universidade de Oxford, identificaram o genoma do coronavírus na América Latina apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso de COVID em São Paulo.
O genoma identificado no Brasil, comparado com a referência de Wuhan, na China, difere-se por três mutações de cepa.
O genoma completo do vírus foi disponibilizado à comunidade científica internacional nesta sexta. Tais dados são essenciais para o desenvolvimento de vacinas e testes diagnósticos. ‘São importantes para a compreensão da dispersão do vírus e para detectar mutações que possam alterar a evolução da doença, explica o pesquisador Claudio Sacchi, do Instituto Adolfo Lutz.
Análises indicam que o genoma identificado no Brasil tem três mutações diferentes da cepa de referência de Wuhan, na China. Duas das mudanças se aproximam da cepa da Alemanha, diagnosticada em Munique. Portanto, a maior similaridade do vírus encontrado no Brasil é com a cepa europeia.
Os autores que contribuíram para a pesquisa científica são Jaqueline Goes de Jesus, Claudio Sacchi, Ingra Claro, Flávia Salles, Daniela da Silva, Terezinha Maria de Paiva, Margarete Pinho, Katia Correa de Oliveira Santos, Felipe Romero, Fabiana dos Santos, Claudia Gonçalves, Maria do Carmo Timenetsky, Joshua Quick, Nick Loman, Andrew Rambaut, Ester Cerdeira Sabino, Nuno Rodrigues Faria.

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