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terça-feira, 3 de maio de 2022

Guatavo Conde: O Brasil subestima o terrorismo bolsonarista

 

A sequência de tentativas de golpes e ameaças que Bolsonaro imprimirá ao país nos próximos meses será inédita. Sociedade subestima o terror que está por vir

Por Gustavo Conde

Que Bolsonaro está enfraquecido, que sua tentativa de intimidar o STF deu errado, que seu desespero pela sobrevivência atinge níveis recordes, isso todo mundo sabe.  

O que não se pode subestimar é o estrago que está por vir em função de seu conhecido tudo ou nada. O fantoche dos militares segue tentando um golpe por dia, tem a máquina nas mãos e a falta de caráter necessária para intentar delinquências de todo o tipo.  

Na democracia, Lula ganha de lavada. Mas que ninguém se engane: vem aí a maior sequência de agressões às instituições da história.  

País segue subestimando esta tragédia mais que anunciada.  

Se Bolsonaro vai conseguir, isso é outra história - provavelmente não.  

Mas o estrago será gigantesco. 

Assiata a Live do Conde sobre o tema:

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Alexandre de Moraes atingiu o coração do bolsonarismo: fake news e discurso de ódio. Por Leonardo Attuch


“A ação deflagrada nesta manhã pelo ministro Alexandre de Moraes representa um passo decisivo para a superação do fascismo no Brasil”, diz o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247


Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro


Não haveria fascismo no Brasil sem fake news. Não haveria fascismo no Brasil sem discurso de ódio. Essas duas pontas do bolsonarismo foram duramente atingidas, nesta manhã, com a ação deflagrada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que tem se destacado como uma das figuras centrais no combate ao autoritarismo.
O chamado “gabinete do ódio”, alvo dos mandados desta quarta-feira, reproduz um método desenvolvido pela extrema-direita nos Estados Unidos por dois inimigos da democracia: Roger Stone, ex-marqueteiro de Donald Trump, e Steve Bannon, que foi assessor do presidente estadunidense e fundador do site Breitbart.
Protagonista do documentário “Get me Roger Stone”, disponível na Netflix, o marqueteiro diz no filme que jamais se deve subestimar o poder da mentira e da ignorância. A mentira, quando atinge espíritos menos críticos, molda percepções equivocadas e alimenta o sentimento de ódio. E foi exatamente o ódio à política que abriu caminho para a ascensão de Trump, que prometia “drenar o pântano”, nos Estados Unidos, e de Jair Bolsonaro, o “mito” que supostamente estaria lutando contra o sistema no Brasil.
Sem a mentira que alimenta o ódio, Bolsonaro jamais teria se tornado presidente da República. E esse processo já era evidente quando o alvo prioritário do extremismo nas redes era o chamado campo progressista. Foi necessário que as ameaças se voltassem contra as instituições republicanas e as forças de centro-direita para que houvesse reação, mas antes tarde do que nunca.
O ponto fundamental do dia de hoje foi também a ação contra os prováveis financiadores do esquema de fake news na internet, que seriam empresários bolsonaristas, como os donos da Havan e da rede de academias Smart Fit. Se a investigação avançar, será possível encontrar provas cabais de manipulação eleitoral, abrindo espaço para a única saída democrática para o Brasil: a anulação da eleição presidencial de 2018, com a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.
Participe da campanha de assinaturas solidárias do Brasil 247. Saiba mais.

sábado, 2 de maio de 2020

Sanidade? Bolsonaro ataca novamente! STF e TV Globo! Guedes manda: militares obedecem! Pobre Brasil! Por José Fernandes


A última entrevista boçal de Bolsonaro frente ao cercadinho do gado em Brasília é um show de horrores. Como nos manter sem nos brutalizarmos diante de udo o que assistimos? Bolsonaro diz aberrações, mente, distorce, mas encanta sua matilha e sua caterva! Esbraveja contra a Globo mas mantém com total poder àquele que ditas as normas mais importantes: as da economia. Manter a sanidade é tarefa de sobrevivência. Obrigado aos que compartilham seus momentos e atenção conosco!



quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

2020: a ascensão descarada do nazismo no Brasil. Por Gustavo Conde


"Nós precisamos recobrar a responsabilidade pelo país, antes que nos vejamos como cúmplices de um governo assassino, tal qual o povo alemão em sua chancela histórica e supostamente inconsciente ao nazismo", diz o colunista Gustavo Conde, ante a sucessão de catástrofes que vai se espalhando pelo país

Do Brasil 247:

Bolsonaro

Pobre da criança pobre que mora no Rio de Janeiro. Não bastasse a polícia com ordem para matar, tem também a água contaminada da Cedae.
Pobre do adolescente brasileiro que tem de enfrentar a podridão do processo de correção do Enem, repleta de prepotência, impostura, incompetência e má-fé, capitaneada pelo despreparo de um ministro com déficits básicos de letramento.
Pobres dos funcionários do Inep, que sempre prestaram um serviço de excelência na operação complexa que é lidar com a correção de milhões de provas e sonhos e que agora estão sequestrados por gente que opera sob a égide da vingança.
Pobres dos idosos, que assistem o desmantelamento do SUS e o derretimento do poder aquisitivo, já que a inflação do trabalhador é muito maior que a inflação dos mais ricos.
Pobre da população negra, que assiste o aumento do racismo, da violência policial e da imensa lacuna de representatividade política, sendo ignorada por partidos e governos.
Pobre da comunidade LGBTQ, que sofre o assédio permanente dos setores conservadores, brancos e homofóbicos e que, por isso, vê-se também sub representada na dimensão do Estado e ameaçada nas ruas pelo ódio de classe e de gênero.
Pobre do trabalhador, que vivencia o pior momento da história do emprego do país, com a precarização em massa das profissões, o assanhamento do patronato genocida e a extinção dos direitos e do ministério que lhe representava.
Pobre de quem precisa da justiça brasileira, casta de privilegiados com seus salários nababescos e indiferença atroz diante da mais indecente desigualdade social do planeta.
Pobre dos presidiários, que pagam as suas dívidas com a sociedade sob tutela do Estado, mas que são corroídos por bactérias desconhecidas devoradoras de pele humana, em assustadora violência contra a dignidade humana, espetáculo deprimente de tortura, vingança e sadismo, em que presídios brasileiros trepidam diante dos nossos olhos como 'Auschwitzes' contemporâneas disfarçadas de instituições carcerárias.
Sob o silêncio do Estado, sob o silêncio de ministro da Justiça, sob silêncio de ministra de direitos humanos, sob o silêncio da imprensa.
Pobre do país, pobres de nós, pobres dos indígenas, dos estudantes, da Amazônia, do Pantanal, do litoral, dos rios, das águas, dos sonhos, do futuro, dos animais, do convívio, das amizades, da memória, da história, da solidariedade, do amor, da tolerância.
Estamos todos sob a égide da pobreza material e de espírito para satisfazer a ganância desenfreada e o egocentrismo dos políticos oportunistas, milicianos trevosos, bestas salivantes, enunciadores de ódio, portadores de morte.
Pobre de toda a responsabilidade que nos recai sobre os ombros diante de tanta catástrofe social, porque devo dizer com toda as palavras que me restam: nós somos responsáveis por tudo isso.
Nós lutamos e perdemos a luta, mas a derrota é de todos.
Quando nos deparamos com uma criança brasileira, feliz com seu mundo particular e com o milagre da vida que lhe preenche o corpo e a mente, sem saber o que cerca o seu futuro e no meio dessa devastação social desumana, a dor é de tal grau lancinante que somos imediatamente arrebatados por uma espécie de 'desespero contido' e levados a perguntar às entidades imaginárias que nos habitam o espírito: por quê?
Nós somos responsáveis por elas. Nós precisamos recobrar a responsabilidade pelo país, antes que nos vejamos como cúmplices de um governo assassino, tal qual o povo alemão em sua chancela histórica e supostamente inconsciente ao nazismo.
Quando perceberam, era tarde demais.
Que não incorramos nesse mesmo erro. Que não deixemos as crianças sem futuro. Que não autorizemos o nosso próprio massacre, o nosso próprio egoísmo, a nossa própria abdução ao universo dos opressores e dos cúmplices.
Se a revolta coletiva nos é impossível pelo serviço de contenção paralisante que nos é prestado pelo nosso jornalismo de controle, tentemos, ao menos, a expressão de uma revolta interna.
Quem assiste a toda essa barbárie inerte é também seu agente, seu cúmplice e seu sócio.

sábado, 18 de janeiro de 2020

TV GGN: O discurso e a prática nazista do governo Bolsonaro, por Luis Nassif


Demissão do Secretário da Cultura se deveu exclusivamente devido às críticas da comunidade judaica, à menção de Goebbels.
Veja o vídeo:

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