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sábado, 25 de fevereiro de 2017

Escândalo Yunes prova que a propina da Odebrecht pagou 140 deputados que votaram pelo golpe, afirma o jornalista Alex Solnik





247. - O depoimento de José Yunes à Procuradoria Geral da República no dia 14 último e sua entrevista à “Veja”, que traz a chamada “Fui mula de Padilha”, é o mais contundente e isento testemunho não só de que Padilha recebeu 4 milhões de reais da Odebrecht em forma de propina, mas que ao menos 140 dos 367 votos do impeachment foram comprados.
A palavra não é de nenhum oposicionista, mas de um homem que fez até há pouco parte do governo Temer, ao lado de Padilha.
Segundo Yunes, Padilha lhe telefonou, em 2014, perguntando se ele poderia receber um pacote com documentos em seu escritório; depois uma outra pessoa passaria lá para pegá-lo. Yunes concordou.
Eis o que aconteceu depois, segundo a “Veja”:
“Pouco tempo depois, Yunes estava em seu escritório de advocacia em São Paulo quando, diz ele, a secretária informou que um tal de Lúcio estava ali para deixar um documento. “A pessoa se identificou como Lúcio Funaro. Era um sujeito falante e tal. Ele me disse: ‘Estamos trabalhando com os deputados. Estamos financiando 140 deputados’. Fiquei até assustado. Aí ele continuou: ‘Porque vamos fazer o Eduardo presidente da Casa’. Em seguida, perguntei a ele: ‘Que Eduardo?’. Ele me respondeu: ‘Eduardo Cunha’.
Temer já confirmou ter tido conhecimento do encontro de Funaro com Yunes em São Paulo.
A denúncia ajuda a entender que o impeachment foi resultado de uma conspiração; que a conspiração começou ainda na eleição de Cunha à presidência da Câmara e que os 140 deputados financiados para eleger Cunha também votaram a favor do impeachment.
As questões que se colocam são: 1) se esses 140 votos precisaram ser comprados é porque os deputados não estavam convencidos de que o impeachment se sustentava; 2) sem esses 140 votos não teria havido impeachment; 3) comprovando-se a existência dessa compra não seria o caso de anular o impeachment?

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Quem com golpe golpeia com golpe será golpeado, por Esmael Morais



pmdb_golpeA queda de Renan Calheiros por uma liminar consolidou aquela máxima segunda a qual quem com golpe golpeia com golpe será golpeado.


Primeiro derrubaram Dilma Rousseff por meio de um golpe de Estado.
Depois foi a vez de Eduardo Cunha ser golpeado pelos próprios golpistas, o que pode ser considerado um golpe no golpe – ainda em curso.
Renan Calheiros foi o terceiro a tomar um golpe na cabeça.
O próximo na fila é o ilegítimo Michel Temer, que não cansa de perguntar-se com sua indefectível mesóclise: também golpear-me-ão?
É o tal efeito bumerangue.
Portanto, eles podem tirar um ensinamento pedagógico e quase bíblico: quem com golpe golpeia com golpe será golpeado.

Fonte: Blog do Esmael Morais

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Tremem os Cunhas do governo e do Congresso, por Bepe Damasceno




É público e notório que Eduardo Cunha pagou as campanhas de uma centena e meia de deputados nas eleições de 2014. A contrapartida foi o apoio à sua eleição para a presidência da Câmara. Mas chegar ao comando da Casa era apenas a primeira parte do acordo feito à base de dinheiro sujo de corrupção.

Cunha precisava de cumplicidade cega e incondicional para toda sorte de canalhices que planejava implementar assim que ocupasse um dos cargos que mais importantes da República. E Suas Excelências não lhe faltaram, concedendo-lhe uma espécie de salvo contudo para imprimir na presidência da Câmara a marca da delinquência que sempre acompanhou sua carreira de "homem público."

De ações explícitas de sabotagem ao governo Dilma ao atropelo do regimento da Câmara, de projetos obscurantistas e anticivilizatórios ao controle e a censura da TV Câmara, do uso do cargo para apagar impressões digitais de corrupção à tentativa de chantagem de adversários e críticos, sua passagem tenebrosa pela presidência contou com a adesão entusiasmada do monopólio da mídia.

E tome espaços generosos em jornais, telejornais e capas de revistas, chegando a ser apontado por essa mídia desqualificada e pusilânime como forte candidato à presidência da República. A aposta era clara: o monopólio midiático via nele a pessoa certa no lugar certo para executar o golpe de Estado. Dito e feito. Com a ajuda do STF, que o deixou livre para agir, Cunha liderou o processo de impeachment que enlameou para sempre a história do Brasil.

Uma vez consumado o crime, Cunha não interessava mais. Por isso, a linha editorial dos jornalões deu um giro de 180 graus em relação à cobertura envolvendo o deputado. Sem constrangimentos, passam a defender que se atire Cunha ao mar. O que é feito pelo Conselho de Ética da Câmara. Agora, ele dificilmente escapará da degola definitiva pelo plenário.

Mas essa história está longe do último capítulo. Como disse Sérgio Machado, e nos bastidores de Brasília todos sabem, Cunha é Temer, Temer é Cunha. Mesmo afastado pelo STF, Cunha continua dando as cartas no governo golpista, seja indicando pessoas de confiança para cargos estratégicos, seja opinando nas decisões de governo.

O mesmo acontece na Câmara, onde segue desfrutando inclusive das mordomias do cargo de presidente, que custam 500 mil reais por mês aos cofres públicos. Tudo isso vai virar pó depois que ele for cassado. Para início de conversa, perde o foro privilegiado e seu processo será mandado para Curitiba. Restará a Cunha o caminho normalmente seguido pelos covardes: a delação premiada. O envolvimento de sua mulher e filha nas falcatruas é outro forte motivo para ele optar pela delação, buscando protegê-las.

Já imaginou a quantidade de lama e podridão a ser revolvida por essa delação? Virão à tona detalhes do submundo das armações criminosas que levaram ao roubo da cadeira presidencial de Dilma, com o envolvimento de Temer e figuras de destaque de seu governo usurpador. Grande parte dos deputados e deputadas que votaram pelo golpe em nome de Deus e da família também não perdem por esperar. Não lhes invejo nem um pouquinho a sorte.

Bepe Damasceno, em seu blog.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Aumentam manifestações internacionais reconhecendo golpe no Brasil

Especialistas ressaltam que repúdio forçará guinada nas relações exteriores 


Jornal GGN - Cresce o número de organizações que repudiam o golpe de estado no Brasil. A reportagem à seguir, do Brasil Atual, destaca manifestações que ocorreram durante conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), vinculada à ONU, a moção de 30 eurodeputados que pediram à Alta Representante da União Europeia para Política Externa e Segurança, Federica Mogherini, que não negocie com Michel Temer, nos acordos entre o bloco e o Mercosul, a divulgação de notas oficiais da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e da Organização dos Estados Americanos (OEA), contra o afastamento forçado de Dilma e, ainda, a condenação de golpe pela União de Nações Sul-americana (Unasul), e por diversos países da região. 
Em suma, a pressão internacional contra o golpe no Brasil não vem só da imprensa estrangeira. Entretanto, apesar do cenário, dificilmente algum país irá romper relações diplomáticas com o Brasil, avaliam especialistas entrevistados para a matéria.   
Especialistas lembram repúdio de integrantes da sociedade civil no exterior e ressaltam eventual dano que guinada nas relações exteriores pode causar ao país
Por Rodolfo Wrolli
São Paulo – O filme do Brasil está cada vez mais queimado lá fora. Não são apenas os veículos de comunicação internacionais que andam denunciando a situação política que levou ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff e à nomeação de ministros corruptos. O repúdio também emana de diversos países e organismos internacionais.
Ontem (3), ao negar o golpe, um diplomata brasileiro foi vaiado durante conferência da Organização Internacional do Trabalho, organismo vinculado a Organização das Nações Unidas (ONU).
A presidenta da sessão, Cecilia Mulindeti-Kamanga, cortou a fala do diplomata, alegando que o representante do governo infringiu as regras da conferência ao tratar de assunto fora da pauta.
Esta foi só a mais recente manifestação de repúdio em instâncias internacionais. No final do mês de maio, 30 eurodeputados assinaram carta enviada à Alta Representante da União Europeia (UE) para Política Externa e Segurança, Federica Mogherini, reivindicando que não negocie com o presidente interino Michel Temer. O governo brasileiro lidera o acordo comercial entre o bloco e o Mercosul.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a mais importante comissão da ONU no subcontinente, divulgou em março nota com teor forte em que presta total apoio ao mandato de Dilma Rousseff e conclama a sociedade brasileira a respeitar o resultado das urnas, sob o risco de desestabilizar a democracia em todo o continente.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, igualmente defendeu o mandato da presidenta eleita e criticou as tentativas de tirá-la do cargo sem fundamento jurídico. Na sua avaliação, Dilma demonstra um claro compromisso com a transparência institucional e a defesa dos ganhos sociais alcançados pelo país. “É a realização de um processo de impeachment de uma presidente que não é acusada de nada, não responde por nenhum ato ilegal, sobretudo porque vemos que entre os que podem acionar o processo de impeachment existem congressistas acusados e culpados. É o mundo ao contrário”, afirmou.
A União de Nações Sul-americanas (Unasul) condenou seguidas vezes o processo de destituição da presidenta Dilma. O secretário-geral do organismo, Ernesto Samper, declarou que um julgamento político contra um presidente que não cometeu qualquer crime abre precedentes para que isso aconteça de forma indiscriminada em toda a região.
Países da América Latina foram os primeiros a se manifestar contra o golpe. Cuba, Nicarágua, Chile, Bolívia, Uruguai, El Salvador, Equador e Venezuela criticaram o processo de impeachment e expressaram apoio a Dilma. Os três últimos convocaram seus embaixadores de volta. Na linguagem diplomática, essa medida representa profundo descontentamento com o país onde se localiza a embaixada.
Sociedade civil
O coordenador do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC, Giorgio Romano, ressalta, no entanto, que nenhum país ou organismo internacional vai romper relações com o Brasil por causa do golpe. Para ele, muito mais importante que essas reações é a pressão da sociedade civil no exterior, como as verificadas no festival de cinema de Cannes, em maio, quando os atores brasileiros do filme Aquarius – que concorreu à Palma de Ouro – denunciaram ao mundo a situação política brasileira.
Ele também cita a cobertura internacional da imprensa, que “simplesmente parou de reproduzir o que a Globo e companhia noticiavam e mandou os correspondentes trabalharem”.
O protesto de intelectuais que levaram o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a cancelar sua participação numa palestra sobre democracia na América Latina também foi lembrado por Romano.
Um grupo de integrantes da Associação de Estudos Latino-Americanos (Lasa), entre intelectuais brasileiros e estrangeiros, encaminhou à entidade petição defendendo ser inapropriado o tucano participar do painel organizado pela instituição no momento em que o PSDB é apontado como um dos colaboradores de um golpe no Brasil.
“Os relatos que temos é que o pessoal ligado o governo está extremamente incomodado com isso”, diz Romano. “O posicionamento da mídia e da sociedade civil internacional é muito crítico em relação ao processo [de destituição de Dilma Rousseff]. É evidente que um ministério formado apenas por homens brancos, muitos envolvidos em corrupção, gerou um desconforto. Tudo isso alimenta na Europa e nos Estados Unidos a ideia de instabilidade política.”
Guinada na política externa
Soma-se a isso a guinada que o governo interino vem implantando na política externa. O novo ministro das Relações Exteriores, José Serra (foto acima, à esquerda), já sinalizou a intenção de fechar postos diplomáticos abertos nos governos Lula (2003-2010) e Dilma Rousseff na África e no Caribe. Desde 2003 o Brasil vinha intensificando as relações entre países em desenvolvimento.
Em seu discurso de posse, Serra afirmou que a partir de agora as relações exteriores irão “atender à sociedade e não a um partido”. Entre as novas diretrizes, o tucano citou a prioridade das relações com os Estados Unidos e com Argentina, México, também comandados por governos neoliberais.
“O que está se tentando fazer num curto espaço de tempo é o que geralmente não se faz em política externa, que é tentar dar uma guinada muito rápida, por isso essa avalanche de críticas de organismos internacionais e países vizinhos”, afirma Moisés da Silva Marques, doutor em Relações Internacionais pela USP e coordenador do Centro Acadêmico 28 de agosto.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Xadrez do PMDB jogado ao mar, por Luis Nassif seguido do comentário-artigo Narrativa quebrada de um Golpe em andamento, de Onkoto

"Mesmo com a perda de dimensão eleitoral, por falta de alternativas o PSDB se manteve o partido com melhores ligações com as estruturas máximas de poder: o poder econômico paulista, os grupos de mídia, o Judiciário e o Ministério Público (que, a partir da liberdade concedida pelos governos do PT, tornou-se poder de fato), além das relações internacionais.
O PMDB representa apenas poderes regionais e uma malta que emergiu do Brasil profundo no bojo das distorções criadas pelo sistema de coligações partidárias." - Luis Nassif
" (...) a estratégia aparente era pegar primeiramente o PT e alavancar a opinião pública, incluir o PP (muito corrompido e dentro da base do PT), remover/afastar a Presidente Dilma. Em segundo momento, minar o PMDB, este ainda mais sujo que o PP, e facilmente derrubado. (acho que eles todos não contavam com tanta incompetência dos caciques pmdbistas). Depois... aqui acho que eles se dividem, com parte querendo avançar sobre o PSDB e limpar tudo, e outra parte blindando estes. Mas como a história ainda está em andamento, nao dá pra escrever o que não aconteceu." Onkoto

Luis Nassif.- Primeiro, alguns flashes da estrutura de poder no país e de suas derivações para o jogo político-partidário.
Desde a redemocratização, apenas dois partidos se tornaram alternativas efetivas de poder, o PSDB e o PT. Os demais – PFL/DEM e PMDB – sempre se comportaram como partidos secundários que ajudavam a construir a base parlamentar de apoio ao governo.
Mesmo com a perda de dimensão eleitoral, por falta de alternativas o PSDB se manteve o partido com melhores ligações com as estruturas máximas de poder: o poder econômico paulista, os grupos de mídia, o Judiciário e o Ministério Público (que, a partir da liberdade concedida pelos governos do PT, tornou-se poder de fato), além das relações internacionais.
O PMDB representa apenas poderes regionais e uma malta que emergiu do Brasil profundo no bojo das distorções criadas pelo sistema de coligações partidárias.
Quando se menciona um Alto Comando do processo do impeachment, pensa-se necessariamente em setores do PSDB ligados a FHC-Serra, na Procuradoria Geral da República, na Globo e em parte do Supremo Tribunal Federal (STF) influenciado por Gilmar Mendes.
Este é o eixo central.
Entendido esse ponto, ganham lógica informações aparentemente contraditórias – como a continuação dos vazamentos e as ameaças da Lava Jato sobre personagens que tiveram papel ativo na derrubada de Dilma, além da defenestração de Aécio Neves.
A Lava Jato não vai parar. Ou melhor, só irá parar quando bater no centro de poder do PSDB.
Entra-se agora na segunda fase do jogo, que consiste em impedir a volta de Dilma e, ao mesmo tempo, jogar ao mar as lideranças do PMDB que participaram do golpe.

Os fatores condicionantes do jogo político

Primeiro, vamos a um balanço dos fatores que condicionarão os cenários políticos:
Fator 1 - Derretimento da legitimidade do governo interino.
A cada dia que passa mais se amplia a perda de legitimidade. Longe de refletir a inexperiência inicial de um governo novo, a sucessão de desastres políticos mostra a prepotência de uma horda de bárbaros que ainda não entendeu o tamanho do país.
Fator 2 - O derretimento da banda peemedebista do grupo de poder.
Parte relevante do desgaste se deve aos Ministros suspeitos do governo interino. Sem fatos novos, não haverá como o governo interino conviver com a narrativa cada vez mais sólida de que o golpe visou blindar o grupo de poder. O fato das investigações estarem centradas nessa banda apenas é elemento central do nosso cenário final.
Fator 3 - Dificuldades no Legislativo com a base política heterogênea.
Como resultado da não conquista da credibilidade, haverá dificuldades de monta em aprovar o pacote de maldades planejado pelo Ministro da Fazenda Henrique Meirelles. No início, parecia que as resistências seriam contra a mudança de regras na Previdência. Mais rapidamente do que o previsto, está caindo a ficha do Congresso sobre os impactos da desvinculação orçamentária sobre saúde e educação.
A retirada dos subsídios para as faixas de baixíssima renda do MCMV (Minha Casa Minha Vida) foi uma sinalização eloquente da falta de mínimo verniz político e social da área econômica do governo interino. Por dez mil réis escancaram a bocarra anti-social em cima do setor mais vulnerável da sociedade.
Fator 4 - A ofensiva seletiva da Lava Jato e da mídia, com o uso de gravações.
Está nítido que o pacto para conter a Lava Jato passa pelo Ministro Gilmar Mendes. Mas o leão não se contentou com a carne fresca dos petistas. O próximo prato será das lideranças peemedebistas e de parlamentares da base.
(Nos comentários, o leitor que assina Onkoto traz uma ótima análise para completar o entendimento sobre o momento)
Fator 5 - a inviabilização de Aécio Neves.
Aécio Neves nunca teve papel relevante junto ao Alto Comando. Faltavam-lhe fôlego, envergadura política, capacidade de análise e de formulação. Seu trunfo era o recall das eleições de 2014. As sucessivas menções em delações e a inacreditável blindagem penal garantida por Gilmar Mendes, na prática inviabilizaram sua candidatura pela exposição de seu passado político – mesmo que seja penalmente blindado. Tornou-se dispensável. Esse fato tem desdobramentos nas estratégias do Alto Comando, na medida em que deixa o PSDB sem candidato competitivo para novas eleições.
Fator 6 - a possibilidade de reversão do impeachment.
A imagem de Dilma Rousseff está passando pelo estágio do terceiro perdão. Trata-se de um fenômeno característico do mercado de opinião, a reavaliação dos ídolos caídos. No poder, o estilo seco de Dilma era lido como arrogância; apeada do poder por um golpe, passa a ser visto como altivez. Dilma ainda é beneficiada pela comparação com o esquema de poder que ascendeu. Mas não lhe garante a governabilidade, caso caia o impeachment.
As alternativas políticas
Os cenários abaixo não se baseiam em informações objetivas, mas em indícios e deduções. Logo, precisam ser relativizados.
No momento, vê-se duas estratégias políticas sendo esboçadas, ainda de forma embrionária.
Alternativa 1 - adiamento das eleições de 2018 e ampliação do golpe com o judiciário
Junte e consolide as seguintes informações que apareceram esparsamente na mídia.=

1. Reunião de Temer com o general Sérgio Etchegoyen, Gabinete de Relações Institucionais (GSI) e os três comandantes militares.

Até agora não foi dada uma explicação lógica para esse encontro. 

2. Entrevista do novo Ministro da Defesa desqualificando o Congresso e defendendo a Lava Jato até "as últimas consequências".

É a retórica que se enquadra nessa noção de golpe parlamentar com aval do judiciário (http://goo.gl/CZJd6w).
Na entrevista, Raul Jungman (PPS, partido auxiliar do PSDB) diz que “o Congresso chegou no fundo do poço”. O que explica um Ministro de um governo que diz depender desesperadamente do Congresso desancar dessa forma o parlamento?
No decorrer da entrevista, aparece uma lógica clara. Jungman enfatiza a posição legalista das Forças Armadas e diz que nada pode ser fora da Constituição.
Na sequência, define a Constituição de 1988 como "a Constituição do Ministério Público, das prerrogativas do Poder Judiciário e de um aumento inédito da autonomia da Polícia Federal em relação à política".
Diz que qualquer crise tem que passar pelo Congresso. Mas espera que a Lava Jato faça uma limpeza na casa para que a "parcela regeneradora" do Congresso ajude o presidente interino a tirar o país da crise.
Alguma dúvida? Sendo tudo feito dentro da lei, inclusive a inabilitação ou até prisão de Lula, caberá às Forças Armadas garantir a ordem e a Constituição.

3. Encontro noturno entre Gilmar Mendes e Michel Temer


Não há tema administrativo que justifique encontros noturnos, em fins de semana e fora do ambiente de trabalho e do regiustro na agenda, entre um presidente interino, provável réu de processos no STF, e um Ministro do Supremo que, nos últimos dias, empenhou-se em bloquear investigações da Lava Jato, justamente contra Aécio Neves.
Até agora, Gilmar tem sido o goleiro para impedir qualquer gol da Lava Jato que fuja do script por ele defendido.
Esse conjunto de evidências amplia a possibilidade de uma estratégia visando permitir ao PSDB assumir o governo Temer – pelo afastamento da banda do PMDB – e trabalhar pelo adiamento das eleições de 2018.
Ou - o que é mais provável - pela implantação do chamado semiparlamentarismo, como lembrou o comentarista PauloBr.

Alternativa 2 – eleições gerais

Em função do desastre inicial do governo Temer, das ousadias antissociais, do atrevimento em promover mudanças constitucionais sendo apenas interino, e da recuperação da popularidade de Dilma, há a possibilidade do impeachment ser derrubado na votação final do Senado.
O maior empecilho é a constatação de que Dilma poderá recobrar o cargo, mas é quase impossível que recobre as condições de governabilidade. Ela não tem interlocução mínima com nenhum dos centros de poder, nem com o STF, com o MPF, com setores empresariais e com o Congresso.
Dificilmente ela conseguiria produzir um cenário minimamente factível sobre o que seria seu governo, em caso de queda do impeachment.
A única maneira de derrotar o golpe seria levantar a bandeira das eleições gerais. Não se trata de desejo, proselitismo, mas de avaliação do cenário político e das possibilidades de Dilma.
Seria a maneira mais objetiva de desarmar o golpe e permitir uma retomada do jogo político, com a decisão voltando novamente para os eleitores, já que até o Supremo parece ter se esquecido do princípio básico da Constituição de que "todo poder emana do povo e em seu nome será exercido". 

Narrativa quebrada de um Golpe em andamento, por Onkoto

Comentário ao post "Xadrez do PMDB jogado ao mar"
Nassif,
repetindo alguem deste blog, voce precisa compilar estes textos do Xadrez e disponibilizar ao público, que nem no dossiê da Veja. Colocando os textos numa 'timeline' dará um excelente estudo.
Posso estar sendo pollyana, mas ainda acho que o objetivo subjacente a todo este movimento seja o de "limpar" a política partidária do Brasil. Explico.
Acredito que o movimento dos jovens turcos do MPF em Curitiba seja movido por um messianismo/sebastianismo de querer limpar do quadro poíitico nacional os maus politicos. E eles encontraram no PGR o mentor ideal. Me parece que os procuradores e o PGR, embora alinhados, tenham agendas distintas.
Veja o caso do garoto propaganda dos procuradores. Seu discurso, atitudes e ações demostram um claro objetivo de limpeza ética, e mais, ele acredita estar fazendo a coisa certa. Sende ele protestante, separo aqui dos (neo)evangélicos, de uma denominação caracterizada como protestantes-históricos, suas crenças e sua ética pessoais estão em sintonia com suas ações como agente público.
Já o PGR deve ter encontrado nesta turma os agentes perfeitos para a sua agenda pessoal, mas não concorda plenamente com a extensão da limpeza. Os procuradores pensam em limpar tudo, o PGR, não, ele tem já estabelecida claramente uma fronteira de atuação.
Pepe Escobar fala da cooperação da inteligência americana neste processo, e afirma que apenas pelo doleiro Youssef não se teria chegado a Petrobras. A cooperação americana tem dois vetores, um o PGR e outro o juiz Moro. É muita informação qualificada que possa ter sido obtida pela PF do Paraná, ou mesmo do Brasil inteiro. 
A PF entra porque não temos outra agência para coletar informações, investigar e prender. Ela veio a reboque de tudo isso, e é tão incompetente que não consegue sequer espionar seus próprios colegas num processo de eleição interna. Seus dispositivos de escuta, ou bugs, são tão precários que uns encontram as pegadas dos outros DPFs. Com a aparente melhora na obtenção de informação, eles certamente receberam dispositivos melhores e/ou informações coletadas lá fora.
Por que a PFPR? Eles sempre foram anti-PT, talvez devido ao caso Banestado acobertado por todos atores políticos comeco dos anos 2000, e que frustou este pessoal em particular, e o resto da PF de maneira mais geral e difusa.
Para fechar este quadro, a Lava Jato, temos a tríade MPF-PF-Moro. Aí entra o braco da Justiça para legalizar e reforcar as ações dos outros dois grupos. Nao fosse o arbítrio do juiz Moro, passando por cima da lei sempre que necessário, e não sendo repreendido pelas instâncias de controle, CNJ/MJ/STJ/STF, estas ações não teriam chegando ao ponto em que se encontram hoje. Basta lembrar que as investigações dos grampos internos na PRPF nunca deram em nada, foram contidas dentro da PF, nos órgãos de controle e na Justiç.
Por que a justica do PR e o Juiz Moro? Porque ele parece deslumbrado com o modelo americano de justica, tem admiração pelos EUA e tem participado de diversos cursos/seminários nos EUA. Ainda segundo Pepe Escobar, ele seria considerado um 'asset' pelos  EUA. Além do que, ele tem uma particular veneração pela operação Mani Puliti, que ele parece conhecer apenas pelos livros editados nos EUA e não tem um visão mais ampla dos aspectos sociais e políticos que esta operação provocou na Itália. Em terceiro lugar, por que ele foi o magistrado do inquérito Banestado. Todo seu trabalho na época não rendeu quase nada (se tinha alguma coisa, se perdeu no acobertamento), levou a condenação quase simbólica do delator Youssef (olha ele de novo) e deve ter produzido uma baita frustação. Pode ter sido o vetor inicial da operação, recebendo informações privilegiadas dos EUA e re-encontrado o mesmo procurador do passado. Só que agora existe um procurador mais atuante, independente do passado e com um fervor quase messiânico. Não podemos esquecer que o procurador original, e que agora ficou em segundo plano, agiu em interesse próprio no caso Banestado, provocou rusgas com a PF, e protagonizou um mini-escândalo em Nova Iorque.
Por isso tudo, acredito em três vetores distintos, com agendas próprias, que se somam (vetorialmente) na operação LJ. Até quando estarão juntos? Boa pergunta. Veja que já aconteceu algumas rusgas entre eles três. O pessoal do PR, juiz e MP, sabem muito bem das falcatruas passadas dos outros partidos além do PT, e eu pollyanamente acredito que eles querem acabar com todos eles. E também acredito que o PGR assim deseja, mas até um certo limite que preserve parte do PSDB. Os outros? que sejam lançados ao mar.
O que se pode esperar? 1) qual o limite a ser imposto pelo PGR? Curitiba vai se contentar com esta limitação? até quando o grupo MPPR (eles não se destacam muito individualmente) vai suportar o ego do juiz? E a PFPR, com seus DPFs e mini-egos corporativos?
Fechando (caramba, ficou longo o post), a estratégia aparente era pegar primeiramente o PT e alavancar a opinião pública, incluir o PP (muito corrompido e dentro da base do PT), remover/afastar a Presidente Dilma. Em segundo momento, minar o PMDB, este ainda mais sujo que o PP, e facilmente derrubado. (acho que eles todos não contavam com tanta incompetência dos caciques pmdbistas). Depois... aqui acho que eles se dividem, com parte querendo avançar sobre o PSDB e limpar tudo, e outra parte blindando estes. Mas como a história ainda está em andamento, nao dá pra escrever o que não aconteceu.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Sarney oportunista também prometeu deter investigações da Lava Jato. E agora?

sarneyO ex-presidente José Sarney também pode ter tentado obstruir a Justiça, salvando a pele de Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro e um dos principais alvos da Lava Jato.
É o que revela a nova reportagem da série de Rubens Valente (leia aqui), que já atingiu os senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Congresso Nacional.
Sarney prometeu ajuda a Machado, mas “sem meter advogado no meio”. As conversas foram gravadas pelo próprio Machado, que nesta terça-feira 24 fechou um acordo de delação premiada no STF. “Nós temos é que fazer o nosso negócio e ver como é que está o teu advogado, até onde eles falando com ele em delação premiada”, disse o ex-presidente.
Na primeira reportagem da série, Valente revelou que Jucá afirmou que o impeachment seria a única forma de se conseguir um acordão que evitasse que a Lava Jato atingisse a cúpula política do PMDB e do PSDB. Segundo Jucá, seria preciso “parar essa porra” e “estancar essa sangria” (leia aqui).
Renan, por sua vez, afirmou que o STF não faria um pacto com Dilma no poder porque todos os ministros “estão putos com ela” (leia aqui).
Em nota, Sarney lamentou que conversas privadas tenham se tornado públicas. “As conversas que tive com ele nos últimos tempos foram sempre marcadas, de minha parte, pelo sentimento de solidariedade, característica de minha personalidade. Nesse sentido, expressei sempre minha solidariedade na esperança de superar as acusações que enfrentava. Lamento que conversas privadas tornem-se públicas, pois podem ferir outras pessoas que nunca desejaríamos alcançar”, diz a nota assinada pelo ex-presidente Sarney.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Temer já está tecnicamente morto

Temer já está tecnicamente morto

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O governo Temer, que já vinha se arrastando, está agora tecnicamente morto.

Não há salvação possível depois que veio a público, pela Folha, uma conversa entre o ministro Romero Jucá e um investigado na Lava Jato.

A conversa, numa linha, confirma o que já se sabia sobre o golpe: uma mulher honesta foi derrubada por homens corruptos.

A diferença, agora, é que isto foi claramente exposto por Jucá, um dos articuladores do impeachment e espécie de primeiro ministro de Temer.

O objetivo jamais foi combater a corrupção. Foi, sim, preservar corruptos como o próprio Jucá e tantos outros.

Não sobra ninguém da conversa. Temer, por exemplo, foi definido como “homem do Cunha”. (Abaixo, uma ilustração do grupo Jornalistas Livres que resume o escândalo.)



Em sua superior mediocridade, Temer passou uma vida inteira como como um figurante. Só foi notado pelos brasileiros quando apareceu com uma mulher que poderia ser sua neta. Agora, ele se consagra como o “homem do Cunha”.

Jucá cita também o Supremo como parte da trama. Afirma que esteve com vários ministros do STF para discutir o golpe.

Não os cita. Mas você pode deduzir facilmente que juízes militantes como Gilmar Mendes e Dias Toffoli falaram com Jucá.

Gilmar jamais fez questão de esconder sua militância. Numa cena infame, apareceu às vésperas do impeachment numa fotografia ao lado de Serra, e sequer ficou vermelho. Para ele, ficou natural ser um político desvairado com toga.

Nunca mais você verá uma sessão do STF da mesma forma, isto é certo. Aqueles senhores (e senhoras) circunspectos e com capas ridículas parecerão um bando de golpistas.

Rosa Weber há dias intimou Dilma a dizer por que ela anda chamando o golpe de golpe. Dilma pode entregar a Rosa uma cópia da conversa de Jucá.

Aécio também é citado na conversa: “Todo mundo conhece o esquema do PSDB.” Menos a mídia, talvez, quejamais tratou decentemente do assunto.

Isso permite ainda hoje a velhos demagogos como FHC, Serra e Aécio posarem de homens acima de qualquer suspeita e falarem de corrupção como se fosse alguma coisa da qual estivessem imaculadamente distantes.

A mídia também está lá na conversa gravada. Os barões da imprensa, está registrado, tinham todo o interesse em tirar Dilma.

Nenhuma novidade, mais uma vez. Colocar um presidente amigo, como Temer, daria às grandes empresas jornalísticas livre acesso ao dinheiro público, por meio de publicidade oficial, empréstimos do BNDES e outras mamatas que fizeram a fortuna bilionária dos Marinhos, dos Civitas e dos Frias.

A Folha, que participou ativamente da trama que derrubou Dilma, parece ter dado um golpe de mestre com esta história.

Enquanto a Globo descaradamente passou a praticar um jornalismo chapa branca, a Folha tenta mostrar que não tem rabo preso com ninguém, como disse seu marketing durante muitos anos.

É uma espécie de retorno aos últimos tempos da ditadura, quando a Folha pregava as diretas já e a Globo continuava a defender os militares.

Como a Globo vai-se sair dessa – se é que vai – é uma incógnita.

Quem, definitivamente, não tem como se livrar das consequências das inconfidências de Jucá é Temer, o Breve.

sábado, 12 de dezembro de 2015

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Até parte da Direita está com vergolha do golpismo explícito, como mostra seu representante, Gilberto Dimenstein





Quem diria...  

Se alguém disser que Gilberto DImenstein é de esquerda (e, pelo visto, as cabeças midiáticas formaram tolos suficientes para tanto), ganha um xuxu pra chupar. A sociedade esclarecida, que conheceu a luta pela redemocratização, está chocada com a aberração que está testemunhando. 

Sociedade esclarecida é a das pessoas intelectualizadas, não  de acéfalos midiáticos sem capacidade para refletir ou para estudar História, mas das que, em tendo acesso à educação e aos livros, têm acesso a informação e ao raciocínio, e não esse o pobre povo, vitima de uma politica de comunicação liberal onde o capital tem o direito de construir o imaginário coletivo conforme seu plano financeiro. Criando a necessidade de um modelo de estado, como se estivesse criando a necessidade de um outro produto qualquer

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O traiçoeiro Mordomo de vampiro, Michel Temer, segundo a Globo, já montou seu QG golpista pelo impeachment

GLOBO CONFIRMA: TEMER JÁ MONTOU QG DO GOLPE

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De acordo com o jornal da família Marinho, que também sinaliza apoio ao impeachment, os quatro principais generais da tropa do vice-presidente seriam Eliseu Padilha, Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Romero Jucá; para Geddel, classificado como o "homem-bomba" do grupo, Temer não precisa se mover agora; "Tem que deixar as ondas baterem nas pedras para ver a espuma que fará, como as ruas vão se manifestar, como as forças no Congresso vão se aglutinar", afirmou; no entanto, o vice de Dilma Rousseff Temer já selou acordos com as principais lideranças do PSDB, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin; ontem, Dilma disse ter "total confiança" no vice, mas Temer tem se negado a oferecer lealdade e tem falado em novo governo; a seu favor, Dilma tem contado por apoio de líderes do PMDB do Rio, como Luiz Fernando Pezão, Eduardo Paes e Leonardo Picciani
6 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 12:04
Brasil 247 - Reportagem de capa do jornal O Globo deste domingo, 6, confirma que o vice-presidente Michel Temer já montou sua equipe para trabalhar em prol da aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional. 

O QG do golpe é formado pelo presidente da Fundação Ulysses Guimarães e ex-ministro de Dilma, Moreira Franco; pelo recém saído da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, pelo senador Romero Jucá (RR) e pelo ex-ministro de Integração Nacional do governo Lula Gedel Vieira Lima (BA). 

Perguntado se Temer vai segurar o grupo para não trabalhar pelo impeachment, Geddel disse que Temer não tem como segurar o movimento em torno dele. "Temer não precisa se mover agora. Tem que deixar as ondas baterem nas pedras para ver a espuma que fará, como as ruas vão se manifestar, como as forças no Congresso vão se aglutinar", afirmou.

Já Eliseu Padilha, expert em planilha e controle de votos desde a Constituinte, começa a trabalhar a partir de amanhã no gabinete da presidência do PMDB, que fica na Câmara dos Deputados.

Outro membro atuante do grupo do vice-presidente é o ex-governador e ex-ministro Moreira Franco, autor do documento intitulado "Ponte para o Futuro", o plano de governo de uma eventual gestão Temer. "O impeachment está posto e certamente será uma grande contribuição para que possamos recuperar 2015, um ano que se perdeu na queda de braço entre a presidente Dilma e Eduardo Cunha, e de retomarmos o esforço de criar condições para que possamos sair da maior crise econômica da História", afirmou Moreira.

Apesar das articulações golpistas autorizadas pelo vice-presidente, a presidente Dilma Rousseff também se articula para aglutinar forças políticas suficientes para arquivar o processo de impeachment. Para isso conta com uma ala importante do PMDB, a do Rio de Janeiro, que tem o maior número de membros da bancada do partido na Câmara (leia mais). 

Leia aqui a reportagem do Globo.