terça-feira, 3 de março de 2020

Coronel da GLO no Ceará, Aginaldo de Oliveira, casado com Carla Zambelli, é afilhado de Moro e elogiou/defendeu amotinados da PM que, por sua vez, são também bolsonaristas, o que é indício que aponta fortemente para um plano de golpe miliciano






Sérgio Moro é padrinho de casamento do coronel Aginaldo de Oliveira, que foi ao Ceará fazer a Segurança Nacional, mas defendeu amotinados em discurso




Foto: Reprodução discurso de Moro em casamento de coronel
Jornal GGN Convocado a comandar a operação da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) determinada pelo governo de Jair Bolsonaro no Ceará, o coronel Aginaldo de Oliveira discursou ao lado dos policiais militares em motim, elogiando a paralisação. Ainda, Aginaldo é também afilhado de Sergio Moro, o ministro da Justiça.
Em vídeo divulgado por Reinaldo Azevedo, Aginaldo fala aos amotinados: “Só os fortes conseguem atingir os seus objetivos. E vocês estão resistindo, vocês estão atingindo objetivos. Acreditem: vocês são gigantes, vocês são monstros, vocês são corajosos. Demonstraram isso ao longo desses dez, 11, 12 dias em que estou aqui, dentro deste quartel, em busca de melhorias para a classe, que vão conseguir.”
O coronel é diretor da Força Nacional de Segurança e foi enviado ao Ceará para comandar as Forças Armadas para tentar controlar, temporariamente, a segurança do Estado, enquanto os policiais militares seguem sem atuar em suas funções. A consequência desse motim é quase 27 assassinatos no Estado por dia.
Mas, como destacou Reinaldo Azevedo em sua coluna para o Uol, “os que deixaram os homicidas agir à vontade são ‘gigantes, monstros, corajosos'”.
E a polêmica não para aí: Aginaldo de Oliveira se casou com a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), no último dia 14 de fevereiro, e Sérgio Moro foi padrinho do casamento. “Não é todo mundo que sai na rua com coragem para protestar, para manifestar pelo bem do país”, teria dito Moro no discurso de casamento, segundo o colunista.
Em meio à crise no Estado, Oliveira é subordinado do Secretário Nacional de Segurança, o general Theophilo Gaspar de Oliveira, que nas últimas eleições disputou contra o atual governador, Camilo Santana, do PT, oposição ao governo de Jair Bolsonaro.

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